Como todos sabem, amanhã, dia 1 de Maio, comemora-se o dia
do Trabalhador.
Contextualizando-vos, esta homenagem remete para uma greve no dia 1 de
maio de 1886, em várias cidades dos E.U.A. com cerca de 300 mil participantes (sendo que há estimativas superiores), com a finalidade de conquistar melhores condições de trabalho,
especialmente a redução das horas diárias de trabalho.
Como sabemos, a redução da jornada de trabalho acabou por ser
aprovada pelos governos; no entanto, atualmente os trabalhadores continuam a lutar por
melhores condições de trabalho.
Abordemos o caso de Portugal, um país onde os ordenados são
miseráveis, onde se trabalha muito e se ganha pouco, onde muitas vezes as horas extraordinárias nem sequer são pagas, onde pessoas idosas tem reformas
baixíssimas que mal dão para sobreviver com dignidade ou nem direito a reforma têm e, sobretudo, um país onde
se está a tornar cada vez mais difícil arranjar emprego.
Em Portugal, tal como em muitos outros países no mundo, a precariedade no emprego é a norma, colocando em causa os direitos dos trabalhadores, desincentivando
a formação e alimentando a política de baixos salários. A precariedade dá aos trabalhadores falsos contratos de
prestação de serviços, isto é, recebidos verdes, sendo uma forma de
trabalho temporário e incerto. Além disso, é um modo de explorar os trabalhadores, especialmente os mais jovens, sistematicamente contratados para estágios
não remunerados.
Posto isto, devemos repensar os direitos e condições dos
trabalhadores, visto que são cada vez menos respeitados. Não podemos continuar
a permitir e a aceitar esta constante exploração, devendo continuar a lutar
pelos nossos direitos.
Grata pelo tempo despendido!
Bom feriado e até sexta-feira.
Cláudia Rodrigues, 151250
Grata pela reflexão, Cláudia. Recordo ser importante verificar os factos quando partilhamos informação publicamente e ainda evitar um discurso demasiado empolado, que poderá contribuir para descredibilizar a nossa opinião.
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