quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Notas...

Viva, alun@s maravilha!

Acabei agora de lançar a pauta da turma de Literatura dos EUA (1900-1945), depois de ler a segunda versão dos ensaios e os testes de muitos alunos, entre muitas outras tarefas em várias frentes. Vou agora arregaçar as mangas e dedicar-me à vossa causa. Há esperança.

Grata pela vossa paciência!

+ Se algum de vós precisar de ter a nota lançada já já já, mande-me um email para dianavcalmeida@gmail, por favor

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Less is more *

Mais um documentário com reflexões sobre o estilo de vida contemporâneo (nomeadamente o consumo compulsivo, a que chamamos consumismo) e modelos diferenciados de agir no dia-a-dia que parecem gerar maior felicidade. 

O trailer está aqui; se ficarem convencidos, vejam o filme completo aqui. 


Aproveitando a embalagem, podem ver esta TED Talk de Joshua Fields Millburn and Ryan Nicodemus, intitulada "A rich life with less stuff".

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Uma última sugestão de leitura: Byung-Chul Han


"O que considerávamos naturalmente belo atrofiou-se no liso e no polido do belo digital. Hoje o belo converteu-se naquilo de que se diz “gosto”, em qualquer coisa de agradável, que se avalia pelo seu caráter imediato e pelo valor de uso e consumo. Mas sem a negatividade da quebra do outro fica prejudicado o acesso ao belo natural e anulada a distância contemplativa. A beleza é diferida, não é um brilho momentâneo, mas qualquer coisa que ilumina em silêncio e através de desvios e mediações. Não se pode encontrar a beleza no contacto imediato, é mais frequente que surja como reencontro e reconhecimento." — Byung-Chul Han, A Salvação do Belo

Tiago Silva

Reflexão- Cultura Visual Contemporânea


A nossa última aula do semestre, dia 16 de janeiro do ano passado, foi dedicada à elaboração de um esquema visual sobre a cultura visual contemporânea, com a participação de toda a turma, ou pelo menos, daqueles que compareceram. Sim, tenho consciência de que esta atividade está sumarizada, aqui, no calendário do blog, mas relembro-a porque não me foi possível participar nela (não consegui estar presente nessa aula) e gostava de a ter feito. Por isso, adotando a velha máxima de que mais vale tarde do que nunca, decidi mostrar-vos as imagens do que, para mim, é a cultura visual atualmente.

Confesso que definir cultura visual é um exercício bastante complexo, dada a multiplicidade de matérias envolvidas, e escolher apenas uma imagem que ilustre esse conceito também não foi tarefa fácil, daí ter escolhido três.

Ora, segundo o meu ponto de vista, a cultura visual começa por nos despertar o olhar crítico, contemplativo e analítico sobre o mundo que nos rodeia. São esses modos de ver, aliados à nossa experiência visual, que nos ajudam a significar, interdisciplinarmente, o mundo e a intervir na sociedade onde nos inserimos. Essa maneira de olhar permite-nos construir representações sociais e culturais próprias que nos definem como seres ativos numa “aldeia global” que, cada vez mais, carece de um olhar atento e reflexivo. A cultura visual é, desta forma, a ciência que está na base da maneira como as pessoas, pertencentes a diversas culturas e experienciadoras de inúmeras situações do seu quotidiano, lidam entre si. Apesar de tão diferentes, é necessário que as pessoas se apercebam de que possuem algo em comum: o mundo onde habitam. Para que tudo se mantenha equilibrado, é fulcral que cada um de nós se acerque de responsabilidade social, não permitindo que o individualismo e outros princípios, que violam o objetivo a que nos propomos, se apoderem do agente; e é fundamental o respeito por nós próprios e pelos outros. A prática de todos estes ideais começa assim que deixarmos de nos levar na corrente que conduz ao desastre e perspetivarmos as várias situações com que nos deparamos de forma diferente, mudando de rumo, em busca da resolução, tal como o peixe que toma a liberdade de saltar para o outro aquário, cheio de novas oportunidades de mudança e ação, abandonando as ideias estandardizadas de “Business as Usual”. É importante reconhecermos o que está errado e tentar, de imediato, melhorar o que foi feito, por forma a que todos beneficiemos dessa mudança. Para isso é preciso usufruir do sentido da visão e identificar os erros, como se se tratasse de um jogo para descobrir as diferenças, tal como aquele que começamos a jogar assim que observamos o cartaz abaixo anexado. E, por fim, embora ainda com muito para dizer, a cultura visual é pensar positiva e inteligentemente num mundo melhor, possível de ser pisado por todos, por seres puros, seres descalços e desprovidos de qualquer impureza que impeça o contacto com a verdadeira natureza. Aqui termino, citando uma das tocantes frases de Fernando Pessoa: “Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos.”


Mariana Nunes, nº 145808.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

"The codes of Gender"

Boa noite colegas, 

Tendo em conta a materia dada durante o semestre lembrei-me de partilhar aqui um documentario bastante interessante, já há alguns anos. Este documentario aplica a analise do sociológo Erving Goffman à cerca da publicidade no plano comercial contemporâneo, dando a conhecer algumas das formas mais influentes de comunicação, mencionando ideias normativas sobre a masculinidade e a feminilidade. Deixo-vos aqui o teaser do documentário para quem estiver interessado. 


Boa sorte e bom estudo para as frequências!


Daniela Cabral, nº 138791

Our Changing Climate

Um dos meus maiores hobbies é sem dúvida a edição de vídeo digital. Sempre me fascinou a possibilidade de criar uma narrativa através da colagem de imagens em movimento sucessivas acompanhadas de som, música e palavras, de forma a contar uma história de algo ou de alguém, história essa que possa vir a fazer a diferença no dia de quem a vê, que possa provocar movimento, acção, dinâmica na vida do espectador.
Dado o vídeo constituir um grande gosto para mim, acabo por passar bastante tempo no youtube a ver pequenos documentários, a procurar novas histórias contadas por outros criadores, e numa dessas pesquisas encontrei um vídeo que achei que merecia ser partilhado aqui no blog.
Trata-se de um pequeno documentário feito por dois irmãos, Jack e Finn Harries, com o apoio da WWF (World Wide Fund for Nature) sobre as alterações climáticas. Juntaram-se a uma equipa de investigação cientifica e viajaram até Gronelândia onde tiveram a oportunidade de observar os efeitos das mudanças climáticas que como sabemos são a maior ameaça ambiental do Século XXI e partilhar tudo isto com o mundo através deste vídeo, que se trata sem dúvida de uma forma de activismo visual chamando a atenção para esta problemática que nos afecta a todos e afectará ainda mais as gerações futuras se não agirmos agora!








Rita Vasconcelos, nº 145794

Vítimas daquele bicho mau - o conforto!

https://m.youtube.com/watch?v=ZoQr4310Kxg

Boa tarde a todos!
Deixo-vos aqui uma música com 22 anos - mais velha mas não menos atual que eu. Os problemas surgem e prolongam-se não só graças a quem os causa mas também pelas vítimas que afirmamos ser...vítimas de uma vida confortável do "alguém há-de fazer algo", "isto não me afecta directamente..." e do nosso conhecido "business as usual" (J. Macy). Também, por vezes, não temos confiança suficiente ou não acreditamos ser capazes de mudar o mundo...temos de nos unir e de sair dessa zona de conforto, temos de derrotar esse inimigo que somos nós, para depois derrotarmos os inimigos do planeta em que vivemos e da vida que nos consome,
Sem me alongar mais, deixo-vos o link e a letra da música para que a interpretem também,

Victims of Comfort
No rocket's gonna fly that high,
There' no escaping the enemy, It's you & I,
We've poisoned up the water,
We're chokin' on the air,
Let's stop before it gets too late,
Or is it already too late?
Is it already too late?
For the victims of comfort,
Got no one else to blame,
We're just the victims of comfort,
Connosuiers of pain.
It's a technological merry-go-round,
Dangerous illusions buried under the ground,
And everyone likes a party,

But know one wants to clean,
Well I'd like to see a change somehow
But I'm a little busy right now,
Just a little busy right now.
I'm just a victim of comfort,
I got no one else to blame,
I'm just a victim of comfort,
A Cryin' shame.
Oh and what do we got to lose?
Everything.
Yes and what do we stand to gain?
Everything, so lets try together,
Before we have to cry together,
It's too soon to die together.

I'm just a victim of comfort,
Got no one else to blame,
I'm just a victim of comfort,
Connosuier of pain.
We were victims of comfort
Got no one else to blame,


I'm just a victim of comfort.


Miguel Curto

The Memorial to Peace and Justice (Montgomery, Alabama)



"You cannot lynch me and keep me in ghettos without becoming something monstrous yourselves. And, furthermore, you give me a terrifying advantage. You never had to look at me. I had to look at you. I know more about you than you know about me. Not everything that is faced can be changed, but nothing can be changed until it is faced." 

Boa tarde, colegas. Trago-vos um artigo sobre um memorial que vai ser construído em 2018 em Montgomery, Alabama para relembrar as vítimas negras de linchamento nos EUA. Tem uma componente altamente visual e interativa muito interessante com conotações simbólicas importantes para o exercício da empatia: concebido em espiral, obriga simultaneamente o visitante a olhar e a ser olhado. O artigo faz também referência a um documentário, "I am not your Negro", que vai estrear em Fevereiro deste ano (citação do início do post é do doc., retirada do artigo do Washington Post).

Até amanhã.

Ricardo Roseiro, 48231




"The Lottery of Indecency"




Olá a todos!
Deparei-me com este cartoon que me despertou a atenção e decidi partilhar convosco por se tratar de um problema que ainda está muito presente nos dias de hoje.
Este cartoon partilhado na rede social Tweeter, mostra uma mulher dividida ao meio. A mulher do lado esquerdo está coberta por um burkini (roupa de banho usada por algumas mulheres muçulmanas). Os burkinis foram recentemente proibidos em algumas cidades francesas por se considerar que são ofensas religiosas. Estas mulheres que usam o burkini como manifestação religiosa têm enfrentado muitas críticas. Por outro lado, como mostra o lado direito da imagem, as mulheres também sofrem de muitas críticas por usarem maquilhagem e roupas mais reveladoras.
Este cartoon mostra que a mulher é constantemente julgada e criticada pela sua aparência, independentemente das roupas que usa ou da sua religião.

Podem ver aqui a imagem original (em Francês).


Marta Simplício Nº145651



"Circle of Poison"- a chocante investigação sobre os pesticidas


Na passada semana, mais precisamente, no dia 2 de janeiro, a RTP1 exibiu um documentário chamado “Circle of Poison”. Este baseia-se, muito resumidamente, numa investigação sobre o uso, a circulação e o papel que os pesticidas tóxicos desempenham a nível mundial, nomeadamente, a influência que estes têm na nossa vida, sobretudo, na vida das comunidades que habitam sob a sua fabricação, bem como o modo como essas pessoas lutam contra isso, e o impacto que a sua exportação provoca.

O filme data de 2015, foi realizado por Evan Mascagni e Shannon Post, e conta com gratificantes depoimentos, como é o caso do de Dalai Lama. Em baixo, deixo-vos o trailer deste documentário para ilustrar a breve sinopse supramencionada e convidar-vos, de seguida, a visualizarem o “Circle of Poison” na íntegra.



Mariana Nunes, nº 145808

domingo, 8 de janeiro de 2017

Documentário Nós Os chineses

Boa noite colegas!

Há uns anos atrás vi um documentário muito interessante sobre a comunidade chinesa em Portugal, da qual ainda sabemos muito pouco.


O que é ser chinês em Portugal? O que pensam eles de nós? O que sentem como imigrantes, num país em tudo diferente do seu? Quais os obstáculos que tiveram de enfrentar quando chegaram a Portugal? São algumas das questões que o documentário “Nós Os chineses” vem dar resposta, dando a conhecer um pouco da cultura chinesa, desmistificando certos preconceitos criados em torno da comunidade de imigrantes chineses em Portugal. Se ficaram curiosos sobre o documentário, é só clicar neste link : https://www.youtube.com/watch?v=5bWUs0YLmk4.

Desejo um bom ano para todos vós!
      
Sandra Moreira nº 145785

sábado, 7 de janeiro de 2017

'Inside Job'_Crise financeira 2008

Olá colegas,

Em primeiro lugar, quero desejar um excelente ano a todos. Hoje, quero partilhar com vocês o documentário Inside Job, que é na minha opinião, o melhor alguma vez realizado dentro do seu género, não só pela qualidade e quantidade de informação importante que revela, mas também pela maneira como está estruturado. As inúmeras entrevistas com grandes nomes do mundo da alta finança que contribuíram de forma directa ou indirecta para a grande crise global de 2008 dão a conhecer alguns dos rostos por detrás do sistema. Recomendo vivamente a sua visualização, não só para quem gosta do tema, porque é muito informativo e revela muitos pormenores sobre como o sistema financeiro mundial realmente funciona. Dado que o saber não ocupa lugar, é sempre bom aumentar o conhecimento sobre o assunto e, saber mais sobre a crise financeira global de 2008 e as suas reais repercussões. Porque, na verdade, este problema poderia ter sido evitado, assim como muitos outros criados pelo homem...

Deixo aqui o trailer para aguçar a vossa curiosidade. Podem ver o documentário na íntegra aqui.


                                                              Marco Correia    N: 145788  

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

John Berger





Na sequência da morte recente de John Berger, a Medeia Filmes e a Leopardo Filmes dedicam uma sessão de homenagem à memória do pensador e artista inglês, na próxima 4a feira, dia 11 às 21h30, no cinema Monumental no Saldanha. Mais info aqui.