sábado, 14 de março de 2020

Williamson 1


“The terminology which I will use in place of ‘form and content’ is that of ‘signifier and signified’ [significante e significado]. This is not a simple replacement, an updating of terms, but involves a total reversal of emphasis. Signifiers are things, while form is invisible; signifieds are ideias, while content implies materiality. Furthermore, while form and content are usually seen as separable and their conceptual unity is one of opposition (form vs. content), signifier and signified are materially inseparable, since they are bound together in a sign [signo], which is their totality. What is meant by a sign, the signified, may be talked about separately from what means it, the signifier; but an understanding of this terminology involves the realisation that the two are not in fact separated either in time or space: the signified is neither anterior nor exterior to the sign as a whole.”

Williamson, Judith. “A Currency of Signs”, Decoding Advertisements: Ideology and Meaning in Advertising. Marion Boyars, 2010, pp. 17-18.

Para melhor compreenderem este conceito, já abordado em sala de aula, sugiro que releiam o capítulo “Semiotics”, de Richard Howells, Visual Culture. Polity, 2013, 94-114.

1 comentário:

  1. Ao adotarmos o termo "forma", defendemos que à forma pode não ser atribuída nenhuma interpretação possível, o que para a compreensão do mundo visual não teria relevância, pois para captarmos uma ideia ou mensagem precisamos de um elemento completo, composto por um corpo e por um significado(signo), que não devem ser analisados partindo de uma relação arbitrária.
    Por outras palavras, quando os conceitos de significante e significado são observados como inseparáveis, automaticamente atribuímos relevância para ambos e, com isso, analisamos o mundo visual com igual relevância, uma vez que a forma de um significado torna-se visível, no sentido de que à ela estará sempre atrelada uma mensagem que não deve ser ignorada.

    Karina Silva

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