quinta-feira, 29 de maio de 2014

Jornal de Domingo


Jornal de Domingo

Na página aberta
do jornal de hoje
um anúncio traz
a mulher bela
com poros de pele
um cabelo que são
letras soltas

sua boca é um selo
na resposta à carta
que lhe pede a mão
e o seu sexo louro
e o rosto liso
na fotografia
como um peixe rindo

(...)
Luiza Neto Jorge, Poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 1993. 75.



Pelos direitos humanos, partilha!


Enquanto vamos vivendo a nossa vida, sossegados, o mundo não pára e há coisas (más) a acontecerem...

Flávia Ramalho

terça-feira, 27 de maio de 2014

Salas junho

Boas!

2 junho / aula extra (revisões e dúvidas) das 10 às 12h, na sala 4
3 junho / teste (com consulta de material impresso) das 10 às 12h (30m de tolerância), na sala 5.1

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Reflexões sobre o patriotismo II


Deixo aqui um excerto do artigo que vos recomendei no post anterior. Trata-se de um duplo convite — à consulta desta fonte bibliográfica, e, sobretudo, à reflexão sobre estes assuntos, em particular num momento histórico em que se assiste na Europa ao recrudescimento de movimentos de extrema direita, como atestam os resultados das eleições para o Parlamento Europeu (vejam este artigo do Público intitulado "Fascistas e anti-semitas: os eleitos mais à direita que Le Pen").


"Patriotism is not but another extension of the duty of concern for others; it is a special concern for my country because it is my country, for my compatriots because they are my compatriots. Unlike Mother Theresa and Doctors Without Borders, whose concern is for all destitute, sick, dying persons they can reach, the concern of the patriot is by definition selective; and the selection is performed by the word “my.” But the word “my” cannot, by itself, play the critical role in an argument showing that a certain stance is morally valuable. If it could, other types of partialism, such as tribalism, racism, or sexism, would by the same token prove morally valuable too.
(...) We all have various preferences for places and people, tend to identify with many groups, large and small, to think of them as in some sense ours, and to show a degree of special concern for their members. But however important in other respects these preferences, identifications, and concerns might be, they lack positive moral import. They are morally permissible as long as they are kept within certain limits, but morally indifferent in themselves. The same is true of patriotism."
Vs.
"[An ethical] patriot (…) would not express his love for the patria by seeking to husband the country's resources and preserve its natural beauty and its historical heritage, or make it rich, powerful, culturally preeminent, or influential on the world scene. Instead, he would seek to make sure that the country lives up to moral requirements and promotes moral values, both at home and internationally. (…) He would also be concerned with the country's past moral record and its implications for the present. He would support projects exploring the dark chapters of the country's history, acknowledging the wrongs perpetrated in the past and responding to them in appropriate ways, whether by offering apologies or making amends, and by making sure such wrongs are not perpetrated again."

Primoratz, Igor, "Patriotism", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2013 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = <http://plato.stanford.edu/archives/fall2013/entries/patriotism/>.

Sobre futebol, publicidade e patriotismo

Surgiram na última aula, a propósito de uma campanha publicitária que podem ver aqui, questões sobre o sentido de patriotismo e a sua associação i) a uma competição desportiva e ii) a uma marca de cerveja. Antes de mais, é curioso observar que, apesar de se ter apropriado dos sentimentos de amor à pátria e de símbolos nacionais (como as 5 quinas da bandeira de Portugal, que se tornaram o logo da marca), a Sagres pertence a uma grande corporação que obedece, antes de mais, ao princípio da maximização do lucro, seguindo a lógica da deslocalização (a companhia tem mais de 190 fábricas espalhadas por 70 países, de acordo com os números oficiais de 2007).
Deixo aqui diversas outras pistas de leitura, para quem quiser problematizar estas questões.

Em 1945, George Orwell, escreveu um artigo intitulado "The Sporting Spirit", em que analisa as competições desportivas como ritualizações do pendor bélico que caracteriza as relações internacionais. Aparte os comentários sexistas, parece-me uma análise muito válida da cena desportiva contemporânea. Veja-se o seguinte excerto:

"I am always amazed when I hear people saying that sport creates goodwill between the nations, and that if only the common peoples of the world could meet one another at football or cricket, they would have no inclination to meet on the battlefield. (...)   
Nearly all the sports practised nowadays are competitive. You play to win, and the game has little meaning unless you do your utmost to win. (...)  It is possible to play simply for the fun and exercise: but as soon as the question of prestige arises, as soon as you feel that you and some larger unit will be disgraced if you lose, the most savage combative instincts are aroused. (...)  At the international level sport is frankly mimic warfare. But the significant thing is not the behaviour of the players but the attitude of the spectators: and, behind the spectators, of the nations who work themselves into furies over these absurd contests, and seriously believe — at any rate for short periods — that running, jumping and kicking a ball are tests of national virtue. (...) 
Serious sport has nothing to do with fair play. It is bound up with hatred, jealousy, boastfulness, disregard of all rules and sadistic pleasure in witnessing violence: in other words it is war minus the shooting. (...) There cannot be much doubt that the whole thing is bound up with the rise of nationalism — that is, with the lunatic modern habit of identifying oneself with large power units and seeing everything in terms of competitive prestige."

Recomendo ainda a consulta de três entradas da Stanford Encyclopedia of Philosophy, um recurso bibliográfico valiosíssimo, sobre as seguintes temáticas:

Apresentação oral

Guapos e guapas!
Aqui têm uma parte do anúncio que escolhemos trabalhar.

  • De que sexo é a pessoa que monta a moto? Porquê?
Até amanhã!

Ana Rita Martins
Iruñe Astitz Larunbe
Liliana Marta
Patrícia Paula

domingo, 25 de maio de 2014

Esquema Intervenção III — Joana Lopes

Olá, colegas.
A pedido da Professora, aqui está o esquema que fiz a propósito da intervenção do designer Paulo A.

Espero que se perceba bem.
Joana Lopes

sábado, 24 de maio de 2014

Solar Roadways

Boa noite colegas, dediquem uns minutos do vosso tempo a este vídeo sobre uma alternativa magnífica para uma maior poupança de energia. Sim, porque o consumo não passa só por gastar dinheiro.



Podem também visitar o site oficial e explorar um pouco esta iniciativa.
Postado por Beatriz Barata

Esquema Intervenção III — Flávia Ramalho

Boa tarde, colegas. Aqui fica o meu esquema da intervenção de Paulo A.



Flávia Ramalho

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Esquema intervenção II — Sílvia Castelo


Coloco aqui o meu esquema da aula com a Isabel Mendes.
                                 Sílvia Castelo

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Esquema intervenção II - Maria João Fernandes

Boa tarde! Publico aqui o meu esquema da intervenção II de Isabel Mendes.


Ma João Fernandes


Consumo colaborativo ou... as maravilhas da partilha!

Já falámos do consumo colaborativo como uma alternativa ao consumismo e a todos os seus malefícios. Podem ouvir uma entrevista sobre este modo de agir conduzida pela fundadora da plataforma "The Story of Stuff Project" aqui. 
Trata-se de fortalecer os elos comunitários — porque não telefonar a 3 bons amigos e perguntar se eles têm aquilo de que precisamos, antes de irmos a correr comprar mais coisas que nos enchem os armários? Mesmo que eles não tenham... é uma boa oportunidade para falarmos (ao vivo) com aqueles de quem gostamos ou de ativarmos as redes sociais mais amplas e pedir aos amigos para perguntarem aos amigos dos amigos se...
Por outro lado, a partilha aumenta o tempo de vida dos objetos e contribui para diminuir o impacto ambiental provocado pelo excesso de produção que afeta o planeta.
O ênfase desloca-se, pois, da aquisição de produtos para o acesso livre a bens e serviços, o que nos liberta do peso das coisas (sem falar do tempo que gastamos a comprá-las) e nos faz poupar recursos materiais e dinheiro (que podemos investir noutras áreas da nossa vida, como, por exemplo, em arte, donativos, comida biológica, viagens...).


 Imagem Diana V. Almeida

quarta-feira, 21 de maio de 2014

"Torna o cru num cozinhado especial"


Boa noite colegas,
Já há mais de uma semana que tenho reparado nesta publicidade do azeite Oliveira da Serra e queria partilhá-la aqui com vocês.
Apropriei-me do slogan do anúncio para reforçar e relembrar um dos tópicos da autora Judith Williams; aliás, no texto que analisámos é-nos apresentada uma publicidade muito semelhante a esta.
No balãozinho do canto superior direito consta a informação de que este azeite foi desenvolvido especialmente para a confecção de refeições fritas. Uhm, qual a diferença entre ESTE NOVO AZEITE e todos os demais? O que haverá de mágico? Provavelmente, nada. Mas não deixa de ser novo.

(Reparem só naquela nuvenzinha de vapor de água que sai das batatas! E a nuvem misteriosa que envolve a garrafa de azeite! Uau, é quase como tirar o coelho da cartola.)

Postado por: Márcia Pereira

Esquema Intervenção III - Rita Monteiro

Olá a tod@s. Aqui fica o meu esquema da intervenção de Paulo A.





Rita Monteiro

Esquema intervenção II - Daniela Melo

Boa tarde, a pedido da Professora, publico aqui o meu esquema da intervenção II.


Daniela Melo

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Dinheiro sem valor / Debate em torno do último lançamento da Antígona


Chá das Letras

A Assembleia Popular da Graça  e arredores tem vindo a dinamizar o bairro nos últimos dois anos (eis um exemplo de alternativas à política centralizada e monolítica, menin@s!) com propostas várias. Quem gosta de literatura, pode participar no Chá das Letras onde se fazem leituras (submetidas a temáticas ou de tema livre). Quinzenalmente no Lab (R. da Graça, 168, 1º), às 19h00. Amanhã, o tema é livre, apareçam e levem um texto para partilhar.

imagem de Diana V. Almeida

domingo, 18 de maio de 2014

Grupo 1 - Apresentação 20 de Maio

Boa tarde colegas, aqui está o anúncio que decidimos apresentar na próxima Terça-feira.


E vocês já ouviram falar desta nova gama da GoldNutrition? Acham que este anúncio tem toda a informação necessária para um(a) leitor(a) que queira tornar-se cliente? Contamos com a vossa presença, ansiosos por ouvir as vossas respostas e opiniões! 

Ana Raquel Canena
Beatriz Barata
Gonçalo Embaló
Joana Apolónia

Representações de género na publicidade

Boa tarde colegas e Professora, enquanto andava a pesquisar informação para o trabalho de grupo, encontrei este vídeo sobre os estereótipos de género perpetuados pela publicidade e o modo como este afetam o comportamento social.
Apesar de não ser novidade para ninguém, acho que nunca é demais vermos.

Este é um dos anúncios usados como exemplo.

Postado por : Liliana Marta

G7 - O Detergente Surf


Boa tarde a todos!
Deixamos aqui o anúncio publicitário que nos propusemos analisar para que possam reflectir e deixar aqui as vossas opiniões.
Fornecemos também alguns dos nossos principais tópicos de análise:
- contextualização do anúncio (feito no início da Primavera, 21 de Março de 2014);
-campanha repetida todos os anos na mesma data;
- componente sensorial (relembramos que este jornal continha o cheiro do produto);
- localização dos anúncios em vários pontos do jornal: capa (rodeando o título do jornal); centro da página 5 (página da direita, mais cara e página da Economia... será isto propositado?);
- tipo de linguagem usado (+ formal na capa, — formal no interior do jornal);
- linguagem visual: intensidade cromática, presença de elementos da Natureza (o próprio anúncio tem formato de flor);
- o logótipo - conceito de naturalização;
- a mascote da marca, o Surfy - antropomorfismo/ personificação de um elemento do produto, a espuma.
Agradecemos que partilhem os vossos comentários considerando estes tópicos ou outros que achem relevantes.
Obrigada e até sexta-feira!

Gonçalo Pinheiro
Marisa Sofrino
Sara Branco
Tatiana Assis

Jornalismo alternativo

Temos vindo a falar de canais de informação alternativos e da importância de recorrermos a várias fontes para melhor compreender o mundo, pois os meios de comunicação encontram-se, muitas vezes, ao serviço do poder hegemónico. Eis dois sites de jornalismo de investigação que oferecem outros olhares — Global Research / Center for Research on Globalization e The Corbett Report. Aqui podem encontrar links para outras fontes... é interessante e valioso trabalhar em rede!

ESC / CEAUL

Esta é a totalidade dos cursos de verão propostos este ano pelo CEAUL. Mais info aqui.

Curso de Verão / O som das narrativas


Programa
1. Apresentação do programa/matéria e considerações de ordem metodológica. Introdução à análise músico-literária e polimorfismo do som.
2. Exploração da matriz ocidental dos estudos músico-literários, em Platão, Aristóteles, Calvin Brown e Steven Paul Scher. Linguagem e música na perspectiva neurofisiológica, segundo a exegese crítica de Aniruddh D. Patel. Exemplos práticos da teoria.
3. Estéticas da Resistência em Lou Reed, The Raven e em Diamanda Galàs, The Mask of the Red Death, de Edgar Allan Poe. Análise critica e comparativa dos textos e contextos de Poe em cruzamento com a obra  dos autores contemporâneos.
4. Debussy, Pelléas et Mélisande e o “Théâtre de la Peur.” “The Devil in the Belfry” e “The House of Usher,” duas óperas inacabadas do compositor francês com libretos baseados na obra de Edgar Allan Poe. Influências do poeta norte-americano na música moderna erudita.
5. Spillane (1986), obra musical e multimédia do compositor John Zorn, baseada no imaginário da ficção detectivesca , nomeadamente nas hard-boiled novels de Mickey Spilane (Kiss me, deadly). Exploração das relações com o film noir e análise musical e textual das obras em apreço.
6. Paul Bowles e o som da guerra, em The Spider’s House, penúltimo romance do autor. Influências da música tradicional berbere na sua obra, bem como o papel de Brion Gysin no trabalho etnomusicológico decorrido em Marrocos. Exemplos práticos da teoria.
7. A Negritude na Ópera: Four Saints, de Gertrude Stein e Virgil Thomson (1934), Porgy and Bess, de George Gershwin e DuBose Heyward/Ira Gerschwin (1935), Denmark Vesey de Paul Bowles e Charles Henri Ford (1938). O papel da ópera afro-americana inventada por brancos e representada por negros no período áureo da modernidade americana.
8. Exploração da obra da compositora e multi-instrumentista Laurie Anderson, no contexto da música electrónica e dos projectos que desenvolveu para a NASA: “The End of the Moon.” Análise de textos jornalísticos, musicais, “biomitografias”, entrevistas, documentos videográficos com o objectivo de explorar a relação entre arte e ciência a partir da perspectiva músico-literária. 
9. Projecções para o futuro:  R. Murray Schaffer, Steven Feld e David Toop (Sound-Art e a Acústica do espaço e do ambiente). Conclusões e discussão do trabalho final.

Mais sobre a formadora aqui ou aqui.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Agite-se antes de beber

Hoje, eis que me deparo com o seguinte vídeo, que ressalta algumas questões já levantadas em sala em relação ao que comemos, neste caso especificamente ao que bebemos. No vídeo, crianças são desafiadas a ler aquelas letrinhas minúsculas nos rótulos das suas bebidas favoritas e a descobrir do que elas realmente são compostas. Como o site no qual eu peguei a matéria diz, as reações são hilárias, mas, mais do que isso, nos fazem atentar em algo extremamente importante — de um modo geral, não temos a mínima ideia do que é feito aquilo que consumimos diariamente.


A campanha foi elaborada pelo IDEC- Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, eles também têm este site que dá várias dicas de como "agitar-se".

Fonte

Postado por: Anna Carolina Magalhães

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mulheres no espaço

Olá colegas,
Há algumas aulas atrás, a propósito de estereótipos de género e profissões, falámos em mulheres na Lua. Hoje, decidi fazer uma breve pesquisa e deixo aqui este site de divulgação científica em Língua Portuguesa, onde podem encontrar um texto muito interessante sobre as mulheres no espaço.
Valentina Tereshkova, enviada pela URSS em 1963, foi a primeira mulher no espaço. Deixo-vos aqui um excerto do texto deste site onde falam sobre esta astronauta: "Valentina ainda está viva e bem de saúde. Completou 70 anos em 2007 e confessou que, se tivesse dinheiro, voaria outra vez ao espaço como turista. E aceitaria também uma viagem até Marte - ainda que fosse só de ida".
Espero que gostem...

Flávia Ramalho



terça-feira, 13 de maio de 2014

Texto Publicitário — Grupo 8


Olá, Colegas! Aqui fica o teaser da nossa apresentação.


Qual será o objectivo desta campanha? Que tipo de sentimentos se pretende despertar com uma afirmação deste género? Gostávamos de saber algumas reacções vossas.

Até terça-feira.

Patrícia Fitas
Rita Monteiro
Vera Carrilho

segunda-feira, 12 de maio de 2014

G13 - Danio e o Xeidafome

Olá a todos!


Já quase todos se devem ter deparado com esta publicidade, nem que seja enquanto faziam zapping na televisão. Caso não tenham visto, podem fazê-lo ao clicar aqui.
Este anúncio da Danone informa os consumidores do novo produto da marca.
Ao observar este folheto, algumas perguntas surgiram nas nossas cabeças:
“Textura única”? Única? O que será que quer isto dizer ao certo?
O esquema apresentado tem como finalidade informar ou iludir?

Sintam-se à vontade para partilhar as vossas opiniões sobre a imagem.
Contamos convosco na próxima sexta-feira, dia 16.

Andreia Jesus
Francisco Caldas
Marlene Santos

MacDonald's e wifi

Olá a todos!
A imagem deste anúncio francês fez-me pensar no texto de Joanne Finkelstein, especificamente neste excerto: "Commercial entertainments and modern advertising have constructed a globalized communication system crossing linguistic, political, economic and cultural barriers (...) a number of globally recognised signs and symbols have become absorbed into the vernacular. This visual language of brand logos, familiar shapes and colours (...) provide[s] points of recognition, even familiarity. The success of these globally recognised signs has produced an audience of literate individuals trained in the art of visual semiotics.”
Finkelstein, Joanna, The Art of Self-Invention: Image and Identity in Popular Visual Culture, Advertising. Londres, J. B. Tauris, 2007. 151.

De facto, este anúncio é interessante pelo facto de não recorrer de todo ao texto verbal. Em vez disso, serve-se de uma conjugação de símbolos e cores que são familiares a um certo tipo de consumidores:

  • o símbolo universal do WiFi, internet sem fios;
  • a combinação de tons específicos de vermelho e dourado, associados ao restaurante McDonald's;
  • as batatas fritas da McDonald's, um dos produtos mais conhecidos na marca.

Recorrendo apenas a estes três componentes, espera-se que o consumidor consiga decifrar a mensagem publicitária implícita: que os restaurantes McDonald's oferecem internet sem fios. A marca assume  que a maioria do seu público-alvo tem um nível de cultura visual que lhe permite interpretar facilmente este anúncio. Porém, é fácil perceber que muitas pessoas oriundas de contextos culturais, geográficos e etários diferentes (um idoso, por exemplo, ou um habitante da Coreia do Norte) poderão não o compreender de todo.

Rita Monteiro