Deixo-vos com uma música de uma das minhas bandas preferidas, os Pink Floyd.
O que eu gosto nesta banda é que não só tem um som fantástico, como também um estilo muito próprio e sempre letras muito críticas e que nos fazem reflectir sobre a sociedade e política. Embora seja uma banda antiga, muitas das reflexões presentes nas letras dos Pink Floyd são apropriadas para o mundo em que vivemos hoje em dia. E é por isso que eu aconselho vivamente a todos que oiçam várias músicas desta banda inglesa.
Esta música critica a ganância, a preocupação constante de juntar mais e mais dinheiro, as futilidades da vida e o consumismo e, principalmente, a desigualdade económica. Refere-se ao dinheiro como um gás, um crime e algo que é "a causa de todo o mal hoje em dia".
A frase mais emblemática da letra é mesmo: "Share it fairly, but don't take a slice of my pie". (Partilha o dinheiro de forma justa, igual, mas não tires uma fatia da minha tarte, ou parte.)
É também importante referir que, no início da música, ouvimos o "som de dinheiro" e o vídeo mostra moedas de metal em movimento (este som também pode se lido como o barulho das slot machines dos casinos, ou das moedas e de uma caixa registadora). De qualquer das formas, é um grande êxito que critica a divinização do dinheiro, a ganância e o consumismo.
Letra:
Money, get away
Get a good job with more pay and you're okay
Money, it's a gas
Grab that cash with both hands and make a stash
New car, caviar, four star daydream
Think I'll buy me a football team
Money, get back
I'm all right Jack keep your hands off of my stack
Money, it's a hit
Don't give me that do goody good bullshit
I'm in the high-fidelity first class traveling set
And I think I need a Lear jet
Money, it's a crime
Share it fairly but don't take a slice of my pie
Money, so they say
Is the root of all evil today
But if you ask for a raise it's no surprise
That they're giving none away
Away, away, way
Away, away, away
Cristina Ribeiro. Nº48510.
Cada álbum a partir do dark side of the moon contém sempre alguma forma de crítica. O mais crítico de todos é o Animals, que é uma crítica em si mesmo, com a componente orwelliana de usar metáforas de animais. (Animal Farm/ Triunfo dos Porcos)
ResponderEliminarRogério Cruz
Muito interessante o vídeo, com a montagem de cenas de fausto e riqueza em contraponto com cenas de pobreza (muitas vezes racializada, denunciando o imperialismo ocidental). Grata pela partilha!
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