Deixo-vos aqui um artigo do site brainpickings.org sobre o livro Willful Blindness, de Margaret Heffernan.
O artigo inclui ainda uma palestra dada pela autora, no TEDtalks.
Rogério
terça-feira, 31 de março de 2015
#fedez4sisley
Olá colegas, este é o vídeo publicitário, lançado em fevereiro deste ano, da marca de roupa SISLEY.
Pareceu-me apropriado publicá-lo no blog uma vez que tem uma forte, e explícita, componente sexual. Componente esta tão abordada em todas as nossas aulas.
Para além do cariz sexual esta publicidade utiliza ainda outras técnicas como a alusão ao poder feminino vs. masculino ("who wears the pants?"), à utilização de uma figura pública para dar credibilidade à campanha ( Fedez é um rapper italiano)... Entre outros elementos que me parece interessante analisarem.
Fica aqui a sugestão. Espero que gostem!
(#fedez4sisley)
Maria das Mercês Anjos Van Zeller Palha, 51956
quarta-feira, 25 de março de 2015
"Embrulha-te"
Boa noite colegas,
Aqui fica a nova publicidade da 'Moche'. Acho que se assemelha à publicidade da 'Vodafone' que analisámos em aula.
A ideia é: "Embrulha-te" com os teus amigos ou com desconhecidos, quantos mais melhor!
Nélia Baião nrº46515
terça-feira, 24 de março de 2015
We're all living in Amerika
Lembrei-me deste videoclip da banda alemã Rammstein (2004) a propósito das práticas de consumo estarem globalizadas e, como é sugerido pela música, terem o centro radial nos EUA. O vídeo sugere ainda a existência de pressupostos ideológicos de controlo por detrás destas práticas.
Deixo então o vídeo com legendas em inglês e uma outra versão da letra traduzida (para inglês também).
Deixo então o vídeo com legendas em inglês e uma outra versão da letra traduzida (para inglês também).
We're all living in America,
America is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
When I'm dancing, I want to lead,
even if you all are spinning alone,
let's exercise a little control.
I'll show you how it's done right.
We form a nice round (circle),
freedom is playing on all the fiddles,
music is coming out of the White House,
and near Paris stands Mickey Mouse.
We're all living in America...
I know steps that are very useful,
and I'll protect you from missteps,
and anyone who doesn't want to dance in the end,
just doesn't know that he has to dance!
We form a nice round (circle),
I'll show you the right direction,
to Africa goes Santa Claus,
and near Paris stands Mickey Mouse.
We're all living in America,
America is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
We're all living in America,
Coca-Cola, Wonderbra,
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
This is not a love song,
this is not a love song.
I don't sing my mother tongue,
No, this is not a love song.
We're all living in America,
Amerika is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
We're all living in America,
Coca-Cola, sometimes WAR,
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
Carolina Marques 50155
Mitos e Boatos acerca do McDonald's...
Deixo aqui o anúncio do McDonald's de que falei hoje na aula.
Na descrição do vídeo ainda acrescentam "Descobre a realidade por detrás da fantasia" (e recomendam a consulta deste link), o que remete para a questão do mundo dos sonhos associado ao consumismo vs. a realidade.
Carolina Marques 50155
"Mama, papa"
Reporter Estrábico, "Mamapapa" (Mouse Music, 1999)
Tópicos para reflexão
- como podemos caraterizar o espaço de consumo apresentado? (grelha arquitetónica, acesso aos produtos).
- de que modo é apresentada a identidade normativa neste vídeo? (como surge caraterizado o consumidor "normal"/estereotipadpo)
- como é aqui ficcionalizado o comportamento consumista? (considerem as técnicas de filmagem na composição do movimento dos corpos em cena)
cursos de permacultura
Já falámos várias vezes na aula da permacultura (um método de vida total, que propõe conhecimentos em diversas áreas, desde a construção de casas e sistemas de saneamento, até ao cultivo de comida). A Terra Alta (um espaço de uma família amiga linda, de quem tive o privilégio de ser vizinha quando morei na aldeia do Penedo, em Sintra) oferece 4 cursos de duração variada, como podem ver aqui.
segunda-feira, 23 de março de 2015
colmeias maravilha
Há uns dias deparei-me com esta invenção: uma colmeia que contem favos já construídos (não pelas abelhas).
Quais as vantagens?
- A recolha do mel é mais fácil e efectiva
- As abelhas, praticamente, não estão sujeitas a danos no processo
Chamam-se Flow (Hive) e, uma vez que se trata de uma matriz de uma colmeia parcialmente construída, permite que as abelhas armazenem o mel, tendo apenas de selar as células dos favos, dando-lhes espaço para se movimentarem pela colmeia de maneira a que, no momento da recolha, não sofram "acidentes".
Vejam o vídeo para compreenderem melhor.
Quais as vantagens?
- A recolha do mel é mais fácil e efectiva
- As abelhas, praticamente, não estão sujeitas a danos no processo
Chamam-se Flow (Hive) e, uma vez que se trata de uma matriz de uma colmeia parcialmente construída, permite que as abelhas armazenem o mel, tendo apenas de selar as células dos favos, dando-lhes espaço para se movimentarem pela colmeia de maneira a que, no momento da recolha, não sofram "acidentes".
Vejam o vídeo para compreenderem melhor.
O que acham?
Fonte: http://www.honeyflow.com/
Carolina Marques 50155
Marketing de Género
[Vejam este vídeo sobre estratégias de marketing de diferenciação de género, que multiplicam os produtos propostos e introduzem preços mais elevados para o segmento de população feminina.
Miriam Fernández Alves]
Olá colegas.
Há mais vídeos relacionados com consumo e outras temáticas aqui
Espero que gostem!
Postado por: Francisco Gonçalves Silva
Miriam Fernández Alves]
Olá colegas.
Estou a fazer um trabalho para a cadeira de Estudos de Género e durante as minhas pesquisas deparei-me com este vídeo muito interessante sobre as diferenças do marketing de género, ou seja, produtos que são especialmente concebidos para o masculino/feminino e de que forma esses mesmos produtos provocam o interesse no consumidor.
Há mais vídeos relacionados com consumo e outras temáticas aqui
Espero que gostem!
Postado por: Francisco Gonçalves Silva
Etiquetas:
Bibliografia,
Identidade de género,
Pub,
Reflexões
sexta-feira, 20 de março de 2015
Old Spice - The Man Your Man Could Smell Like
Um outro exemplo de naturalização dos papéis de género na publicidade. Os anúncios têm como público alvo as mulheres, pois são elas que consomem e fazem as compras, contudo o produto é para homens. Trata-se de um gel de banho para homens, o Old Spice.
As mulheres são aliciadas a comprar o Old Spice para que o seu marido possa cheirar como o actor musculado e rico do anúncio, já que não pode ser como ele. As publicidades jogam com o sentimento de frustração das mulheres para as levar a acreditar que o seu casamento e a sua vida pode melhorar se comprarem o Old Spice para o seu marido e que serão mais felizes se consumirem.
Também está aqui presente a questão da separação do mercado por género, pois trata-se de um gel de banho só para homens e os anúncios são construídos à volta da ideia de que é preciso este gel em específico para que o homem possa "cheirar a homem", porque não pode usar um gel de banho para mulheres.
É também interessante ver a frase que se encontra na descrição do vídeo, mostrando abertamente a manipulação dos sentimentos das mulheres - "We're not saying this body wash will make your man smell like a romantic millionaire jet fighter pilot, but we are insinuating it." (Não estamos a dizer que este gel de banho fará o seu homem cheirar como um piloto de aviões de combate romântico e milionário, mas estamos a insinuá-lo.)
Cristina Ribeiro, nº 48510.
terça-feira, 17 de março de 2015
Imagem para analisar / 20 mar. 2015
Com base na teorização apresentada por
David Machin, em Introduction
to Multimodal Analysis (Londres: Bloomsbury, 2010),
e nas diversas estratégias composicionais por ele sugeridas para criar grelhas de leitura, analisem este anúncio publicitário da campanha da Vodafone que decorreu entre março e julho de 2013.
Tenham em atenção, entre outros elementos que achem relevantes: i) a componente visual (composição estruturada a partir de uma figura centralizadora, ecos visuais); ii) a componente verbal [RED é para todas as redes. / Falar e enviar sms sem limites para todas as redes é uma coisa boa. / Só mais uma parte do Vodafone Red. / Vodafone Red / É todas as coisas boas / Vodafone.pt]; iii) o tratamento gráfico; iv) a definição do público-alvo; v) a narrativa implícita (políticas de género).
Os grupos de trabalho terão 10 minutos no início da aula para sistematizar as suas conclusões, a partir do trabalho individual realizado em casa por cada um dos membros do grupo. Seguir-se-á uma apresentação oral das diversas leituras propostas.
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as super mães
Boa tarde, aqui fica um exemplo de um filho que decide ajudar a sua "SUPER MÃE"
Nélia Baião 46515
Continente, Consumo e Estereótipos
[Faço batota e volto a postar o contributo de um vosso colega, para podermos pensar juntos a questão das políticas de identidade e da "invisibilidade" dos estereótipos naturalizados. Há muito mais exemplos no blogue, como disse hoje na aula...]
Durante as minhas pesquisas de elementos sólidos e ilustrativos para usar na análise de texto, encontrei um caso muito interessante e é a respeito de uma marca que ainda dá que falar pelas mesmas razões do costume - O Continente e os seus estereótipos.
Durante as minhas pesquisas de elementos sólidos e ilustrativos para usar na análise de texto, encontrei um caso muito interessante e é a respeito de uma marca que ainda dá que falar pelas mesmas razões do costume - O Continente e os seus estereótipos.
O blog consumerbehaviorportugal.com aprofunda a questão.
Postado por: Francisco Gonçalves Silva
segunda-feira, 16 de março de 2015
Análise de texto_enunciado
“Seeing comes before words. The child looks and recognizes before it can
speak.
But there is also another sense in which seeing comes before words. It
is seeing which establishes our place in the surrounding world; we explain that
world with words, but words can never undo the fact that we are surrounded by
it. The relation between what we see and what we know is never settled.
(…)
The way we see things is affected by what we know or what we believe.
(…)
[T]his seeing which comes before words, and can never be quite covered
by them, is not a question of mechanically reacting to stimuli. (It can only be
thought of in this way if one isolates the small part of the process which
concerns the eye’s retina.) We only see what we look at. To look is an act of
choice. As a result of this act, what we see is brought within our reach —
though not necessarily within arm’s reach. To touch something is to situate oneself
in relation to it. (Close your eyes, move round the room and notice how the
faculty of touch is like a static, limited form of sight.) We never look at
just one thing; we are always looking at the relation between things and
ourselves. Our vision is continually active, continually moving, continually
holding things in a circle around itself, constituting what is present to us as
we are.”
Comente este
excerto, sublinhando a complexidade do conceito de visão.
·
Leiam
o excerto proposto com atenção e sublinham as ideias-chave; caso tenham dúvidas
de vocabulário, consultem um dicionário (ferramenta essencial de trabalho).
Antes de começarem a escrever, aconselho-vos a fazerem um esquema com as
ideias principais que pretendem desenvolver, de modo a susterem uma
argumentação clara. Tenham em atenção a estrutura global (introdução,
desenvolvimento e conclusão) e o facto de que cada parágrafo constitui
uma unidade de sentido. O processo de revisão é fundamental para que o
resultado final obedeça às regras de coesão e coerência.
Consultem este post com dicas sobre como realizar uma análise de
texto.
·
O
trabalho deve ser em formato Word (para eu vos poder dar feedback
no próprio texto), com o máximo de 2 páginas. A capa (1 página extra)
deverá conter a vossa identificação (primeiro e último nome, como consta no vosso
documento de identificação, por favor, de modo a eu saber quem é quem!) e o título do trabalho.
·
Entreguem
por email (culturvis.flul@gmail.com) até 27 de março [data inicialmente proposta foi 24]. Não
são aceites trabalhos depois desta data. Recordo que este elemento de avaliação vale 20%
no cômputo final.
sábado, 14 de março de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
Aula 13 março '15
Bons dias, espero-vos bem!
Estou com febre e frio desde terça feira (resistindo a tomar antibióticos) e não vou conseguir dar-vos aula hoje.
Gostava, pois, de vos convidar à auto-gestão.
1. Passem uma folha de presenças para me entregarem na próxima aula, por favor. Acredito que assinarem o vosso nome corresponde ao compromisso de ficarem até ao final da aula a trabalhar.
2. Comecem por partilhar o resultado da vossa reflexão em grupo, tendo como base as afirmações que de seguida apresento. Peçam uma caneta à funcionária do corredor e elaborem um pequeno esquema no quadro. Procurem incluir na vossa discussão os dados do vídeo The Story of Stuff.
[Penso que esta primeira tarefa vai ocupar cerca de 30/40 minutos]
Um saco de plástico é fabricado num minuto, usado durante 20 minutos e
leva 100 a 400 anos a decompor-se naturalmente.
As sociedades definem-se não por aquilo que criam, mas por aquilo que
se recusam a destruir.
Nos últimos anos, a ação dos seres humanos provocou mais alterações na
Terra e nos seus ecossistemas do que em qualquer outro período comparável da
história.
No próximo século, o problema principal da humanidade será saber como
melhorar a qualidade de vida sem destruir completamente o ambiente.
A ação do fumo e dos gases com efeito estufa provenientes do
desbravamento de florestas, conjugada com as emissões dos escapes dos
automóveis e a poluição das fábricas e centrais de produção de energia, alterou
radicalmente a atmosfera.
Há mais de 2 mil milhões de utilizadores de telemóveis no mundo.
A metade mais pobre da população mundial possui apenas 1% da riqueza
mundial.
Em 2007, a fortuna das duas pessoas mais ricas do mundo era superior à
soma do PIB dos 45 países mais pobres.
Vivemos num mundo dividido: muitos padecem das doenças infecciosas dos
subnutridos ao mesmo tempo que um tempo crescente de pessoas sofre das doenças
crónicas dos sobrenutridos.
3 mil milhões de pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia.
Um terço dos habitantes urbanos vive em bairros da lata ou em
habitações degradadas, sem acesso a água potável, saneamento e outras
infra-estruturas.
Em numerosos estudos, a “felicidade” parece depender em primeiro lugar
dos indicadores de saúde, riqueza relativa e acesso à educação.
National
Geographic. O Estado do Planeta: O Guia Essencial sobre as Tendências Globais. Lx: s/d.
3. Vejam o episódio 4 da série Ways of Seeing, de John Berger
https://www.youtube.com/watch?v=5jTUebm73IY [30 minutos]
e, em diálogo com o capítulo 7 da obra homónima (leitura para esta aula), construam um esquema coletivo [têm cerca de 30 minutos para o fazer]. Elejam um/a colega para transpor esse esquema numa folha que me será entregue na próxima aula.
Grata pela vossa autonomia.
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