quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Moda: Forma de expressão ou de destruição?

Boa tarde colegas,
Um dos temos abordados na aula de hoje foi como a moda se tornou uma das indústrias que mais espelha o consumismo absurdo da nossa sociedade. A maioria de nós vê as roupas como uma forma de expressão, de caracterização e de externalização do "eu". Eu sou apologista desta ideia e penso que a moda é um dos fatores de individualização mais importantes.
Porém, as roupas têm-se tornado cada vez mais descartáveis ("fast fashion"). As "modas" mudam todos os anos, várias vezes por ano e a indústria impõe ao consumidor passivo uma ideia de que, se não usar um certo estilo de roupa, não será “trendy”.  
Em termos ecológicos, a indústria da moda está entre aquelas que mais contribui para a emissão dos gases de efeito estufa, a poluição dos rios, dos solos e do ar. E em termos sociais, nas maioria das “sweatshops” os salários são abaixo do mínimo considerado digno para a sobrevivência.

 
De facto, são dados assustadores e nós, como consumidores, precisamos de tomar a iniciativa de mudar esta realidade!
Deixo aqui algumas sugestões:
·         Reduzir a quantidade de roupa que compramos;
·         Comprar roupa em segunda mão;
·         Comprar em lojas que utilizam materiais sustentáveis e locais...
Deixo os link de um artigo com mais informação sobre a indústria da moda e da Humana, uma associação humanitária e a principal loja lisboeta de roupa em segunda-mão.

Obrigada pelo vosso tempo e até sexta!
Beatriz Bibas Silva

1 comentário:

  1. Grata pela reflexão e pelas sugestões, Beatriz. Esta é uma temática "quente" para nós mulheres, as principais consumidoras de moda, por isso é importante termos noção das implicações éticas e ambientais das nossas escolhas. O artigo que cita é muito interessante (aliás, tinha pensado também fazer um post sobre ele) e refere-se a um documentário incluído no nosso blogue 'The True Cost', que alerta precisamente para o impacto multifacetado desta indústria.

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