Já há algum tempo me tenho questionado sobre o que é considerado "correto" ou "errado" na sociedade e como é que todas estas regras surgiram? Por que é que somos guiados por uma voz que nos diz "não é assim, é assim!"? Por que é somos levados a acreditar que certas ações, gestos e diálogos são geralmente direcionados a determinado indivíduo? Todas estas e mais perguntas levam-me por vezes a explorar a fundo este tema e acabo sempre por encarar o grande universo dos estereótipos.
Há algum tempo deparei-me com o projeto de Maud Fernhout, uma fotógrafa holandesa, que tinha apenas 19 anos quando desenvolveu esta ideia, com o intuito de desconstruir alguns estereótipos. Para tal, decidiu fotografar homens a chorar (What Real Men Cry Like) e mulheres a rir (What Real Women Laugh Like). Deixo-vos aqui o link para o seu portefólio e alguns exemplos.
Além deste projeto tocante, a fotógrafa e estudante de Psicologia e Antropologia na Universidade de Utrecht, deixou ainda o seu testemunho sobre "Decategorizing and Recategorizing Life", numa TedTalk onde oferece uma outra perspetiva sobre as nossas crenças e o modo como estas acabam por ser baseadas em sistemas pré-definidos e, claramente, em estereótipos.
Quis apenas relembrar neste meu post quão importante é discutirmos este assunto, que toca as nossas vidas de um modo tão próximo!
Até sexta!
Viviana Parente Nº153571
De facto, a capacidade de relativizar as nossas crenças torna-nos mais flexíveis e capazes de desconstruir as generalizações, tão necessárias para estruturar o conhecimento, mas limitadoras em contexto de interação social, num mundo cada vez mais marcado pela mudança, como Maud Fernhout sublinha. Muito interessante o projeto fotográfico!
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