Olá colegas. Este fim de semana vão realizar-se em Lisboa (na zona da Alameda) as celebrações do Ano Novo Chinês — o "Ano do Porco". Caso não saibam, o horóscopo chinês evoca uma lenda em que Buda convidou vários animais para uma festa, tendo o porco sido o último a chegar. Este é, contudo, um símbolo de sorte e tranquilidade.
Pareceu-me oportuno falar sobre o assunto visto que é do meu interesse e que a notícia do jornal Público me apareceu no feed. É de facto interessante ver acontecimentos como este darem-se na nossa cidade, que acolhe um grande número de imigrantes provenientes da China e de outros países asiáticos. É também de realçar que a Alameda, Arroios e especialmente o Martim Moniz são zonas de grande diversidade cultural e englobam um pouco de várias culturas de diversos pontos do mundo.
Eventos como este ajudam a promover a aceitação e a integração de outros povos e culturas na nossa sociedade, que apresenta modos de vida tão diferentes. Ajuda-se, assim, a quebrar o estigma que possa haver quanto ao "outro" e ao "desconhecido", que não é mau, nem tem de o ser, mas apenas diferente.
Ao ver estas celebrações, fico espantado com a alegria, o movimento e a vibração de cores, que se desenrolam num verdadeiro espetáculo diante dos nossos olhos. A partilha de tradições como estas torna-nos mais ricos em saber e ajuda-nos a viver um pouco do que acontece no outro lado do mundo. Muitas vezes estamos tão concentrados na nossa vida e nas nossas preocupações que nos esquecemos de apreciar o mundo envolvente. Esta é uma celebração para todos nós! O mundo mudou e continua a mudar e são oportunidades como estas que nos ajudam a "sair da caixa" e do nosso quotidiano. Espero que seja do vosso interesse descobrir um pouco mais sobre esta cultura, com bases tão diferentes das nossas raízes católicas romanas, e que este novo ano vos traga estabilidade e paz.
Dinis Oliveira nº 153155
Grata pela partilha, Dinis; de facto, no nosso mundo globalizado, o multiculturalismo é uma constante que nos convida a integrar e a celebrar a diversidade.
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