tenho observado esta publicidade nos mupis do metro. Enquadra-se numa campanha que procura promover o lado mais calmo e apelativo do Alentejo, contrastando-o com o stress associado às cidades. É uma campanha que se dirige e apela diretamente ao público que utiliza transportes públicos frequentemente, através de expressões como "desligue dos mares de gente" ou "desligue dos picas". Esta campanha dirige-se a um público abrangente, não só aos adultos que frequentam as "reuniões de condomínio", mas também aos jovens que são mostrados a praticar desporto, como o surf e a canoagem. A campanha utiliza uma ligação aparentemente contraditória entre o texto visual que procura mostrar o que é o Alentejo e o texto verbal, por exemplo, na publicidade em que se diz "desligue dos mares de gente" a imagem de fundo é o mar, e na que diz "desligue das reuniões de condomínio" a imagem de fundo é de um conjunto de ovelhas "reunidas".
Acredito que já tenha captado a atenção de muitos de vós.
a propósito daquilo que achamos ser verdade e daquilo que, afinal, é realmente verdade, acho este tema do consumo de leite muito apropriado, porque sempre crescemos e vivemos com a ideia de que devemos beber leite porque precisamos e nos faz bem e é um alimento que está sempre presente na nossa alimentação. Mas sabemos a verdade por detrás da indústria de leite e da nossa necessidade (ou falta dela) em beber leite? Posto aqui este vídeo porque acho muito interessante e penso que poucas pessoas saibam da crueldade de todo este processo; acho tomamos consciência disto, nem que seja para fazermos as nossas opções de consumo.
Alerto para o facto do vídeo poder ser chocante para os mais sensíveis.
Deixo aqui o trailer do filme do Al Gore: An Inconvenient Truth, e também alguns Ted Talks bastante interessantes que falam, igualmente, da mudança climática e das suas consequências devastadoras para o planeta, em seguimento do que temos vindo a falar nas aulas.
sobre o papel da mulher e a sua ''reificação'', como temos falado nas aulas, achei que este vídeo tinha em tudo a ver com o que temos vindo a dizer. Tem uma forte mensagem com exemplos reais do dia-a-dia e dá que pensar.
Não deixem de ver. (Infelizmente não o encontrei presente no youtube, por isso acho que só dá para o visualizar tendo conta no Facebook)
Women In Ads — this riveting video shows the harmful consequences of objectifying women... Publicado por Omeleto em Quarta-feira, 16 de Março de 2016
Ainda na sequência do vídeo "The Story of Stuff", mostrado na última aula, aqui fica mais um exemplo das muitas diferenças que ainda separam os "mundos" em que vivemos (first world countries vs. third world countries).
A Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau e, como todos sabem, esse é o principal ingrediente do chocolate. Muitos agricultores cultivam estes grãos para ganhar a vida. E se vos dissesse que nem um destes agricultores alguma vez provou ou sequer viu uma barra de chocolate?
Na aula passada falámos, entre outros aspetos, acerca do impacto das ações do ser humano no planeta, pelo que publico um vídeo que retrata exatamente essa realidade. É uma animação relativamente curta que mostra o modo como a humanidade tem danificado o planeta Terra em várias dimensões.
Decidi fazer esta publicação inspirada por aquilo que temos vindo a trabalhar nas aulas e maioritariamente pelo vídeo que vimos na última aula — "The Story of Stuff".
Neste vídeo podemos ver de onde vêm as peles que marcas como Prada, Louis Vuitton e Hermès, entre outras, utilizam para fazer as suas malas, sapatos, etc. Vemos aqui os horrores que estas empresas fazem para satisfazer o capricho de ter uma mala de marca e, por sinal, muito cara.
É mesmo este o tipo de produtos que queremos ter no nosso armário? Vamos mesmo querer usar produtos provenientes de maus tratos e da morte de animais, vítimas do nosso consumismo? O materialismo, egoísmo e crueldade têm vindo a atingir proporções incríveis.
Este tipo de indústria torna-se ainda mais condenável quando contribui para a extinção das espécies. É obsceno.
Há imagens chocantes neste vídeo, mas são, de facto, a realidade, infelizmente.
A propósito dos ''espaços de resistência'', partilho aqui um lindo exemplo*
''Is this doable in your community? We believe it is. Green School is a model for the world. (...) And you just have to follow these simple rules: Be local, let the environment lead and think about how your grandchildren might build.'' John Hardy
Aguardo contacto dos restantes grupos. Se, por lapso, não indiquei alguma marcação entretanto já efetuada, enviem-me um email para acrescentar essa informação, por favor.
Recordo que o dia 4 de maio (inicialmente reservado para as apresentações orais) passou a ser dedicado ao estudo do texto How to Change the World.
Deixo-vos aqui o trailer do filme Fight Club, que recomendo vivamente, pois engloba um conjunto de temas relacionados com o consumismo e o capitalismo da sociedade actual. Apesar de conter uma boa quantidade de violência, deixa uma série de mensagens morais para reflectir.
Algumas frases relevantes do filme:
"The things you own, end up owning you."
"You are not your job. You are not how much money you have in the
bank. You are not the car you drive. You are not the contents of your
wallet. You are not your f****** khakis. You are the all-singing,
all-dancing crap of the world."
"We’re the middle children of history, man. No purpose or place. We have
no Great War. No Great Depression. Our Great War’s a spiritual war; our
Great Depression is our lives. We’ve all been raised on television to
believe that one day we’d all be millionaires, and movie gods, and rock
stars. But we won’t. And we’re slowly learning that fact."
"It’s just, when you buy furniture, you tell yourself, that’s it. That’s
the last sofa I’m gonna need. Whatever else happens, I’ve got that sofa
problem handled."
No âmbito do texto How To See The World, de Nicholas Mirzoeff, e da análise pedida pela Professora, publico este vídeo, que trata do impacto da Internet, mais especificamente, do impacto das redes sociais na sociedade atual. Trata-se de uma entrevista a Sherry Turkle, docente do MIT. Entre diversos outros assuntos, Turkle refere a união que caracteriza as comunidades online, tal como é mencionado no texto de Mirzoeff.
Hoje, dia 15 de Março, celebra-se o Dia do Consumidor. O que é um consumidor? Considera-se consumidor todo aquele a quem sejam fornecidos bens ou prestados serviços.
No entanto, o que representa este dia? Talvez a celebração dos direitos que temos enquanto consumidores implique:
direito à formação e à educação para o consumo
direito à qualidade dos bens ou serviços
direito à proteção dos interesses económicos
Ou será que devemos ter algo mais em conta? Vejam este vídeo provocador.
Leiam com atenção os textos de David
Machin e Judith Wiliamson (ambos
os livros se encontram na Biblioteca da FLULisboa).
Seguem-se, ainda, sugestões específicas para cada grupo. O tipo e a extensão dos textos variam. Alguns
textos poderão ser adequados para mais do que um grupo; no entanto, optei por
sugerir material diversificado para cada grupo.
Os grupos 15 e 16 ainda não definiram o objeto de análise. Agradeço que me contactem nesse sentido até ao próximo dia 16; caso não o façam, não poderão realizar o projeto de investigação (i.e. este elemento de avaliação valerá zero). Sim, estas mensagens já tinham sido postadas antes ... apenas mudo as datas para as tornar mais visíveis!
10. Catarina Rafael, Edna Correia, Rita Albano, Sara Djukic
11. André Santos, Cátia Gomes, Daniela Dias...
12. Filipa Martins, Joana Delgado, Joana Santos, Maria Perpétuo
13. Ana Costa, Ana Sofia Rodrigues, Diana Teixeira, Fatih Gunes
14. Beatriz Narciso, Catarina Pereira, Jéssica Oliveira, Maria Sousa
15. Ana Luís, Ana Paulo, Sara Figueiredo FALTA 1 ELEMENTO 16. Alicia Gamboa, Catarina Fernandes, Manuel Mendes, Rute Lemos Os
grupos 15 e 16 ainda não definiram o objeto de análise. Agradeço que me
contactem nesse sentido até ao próximo dia 16; caso não o façam, não
poderão realizar o projeto de investigação (i.e. este elemento de
avaliação valerá zero).
A numeração dos grupos é aleatória e usada apenas por motivos de organização; indiquem nas vossas mensagens o número que vos foi atribuído.
Enviem-me, por favor, o vosso texto publicitário digitalizado, para o email culturvis.flul@gmail.com, que deverá ser utilizado para a troca de mensagens relativas a esta cadeira. As mensagens trocadas no âmbito do projeto deverão sempre ter os endereços dos membros do grupo, para ficarmos todos a par do diálogo que se desenrola.
Podem já começar a marcar as datas de: i) encontro individual (pós-pausa Páscoa, deverão trazer ideias para análise); ii) apresentação oral.
Tendo em conta o que foi falado em aula hoje acerca do colonialismo e imperialismo, achei interessante partilhar uma das minhas músicas preferidas: Índios dos Legião Urbana. Considero esta música muito poderosa, dado que oferece uma reflexão acerca da exploração dos índios no Brasil e, de como não devemos olhar para este passado histórico com um olhar leviano. Se ainda não conhecem, espero que gostem.
No âmbito da
intervenção de Helena Vieira (7 de Março), acho interessante
partilhar convosco este vídeo.Sempre fomos confrontados com publicidade
através da televisão, rádio, jornais, entre outros meios de comunicação. Contudo, o aparecimento da
Internet veio modificar, em grande escala, uma série de realidades.
Palavras
como IMPACTO, INTERESSE, DESEJO e ACÇÃO pertencem ao campo lexical de publicidade. Agora, este novo mundo online
adicionou mais uma: INTERACTIVIDADE.
Sempre achei as campanhas da WWF um misto de entretenimento e drama. Isto porque, na maioria das vezes, partem de um anúncio que tem uma base de comédia (por exemplo, este) quando o objectivo é alertar para algo que é sério. O que é certo é que ficam na memória e se calhar é esse o verdadeiro objectivo: não esquecer que todos os dias acontecem milhares de atrocidades contra os animais e a Natureza, das quais por vezes não nos lembramos.
Esta campanha é mais um exemplo de como cativar o espectador, em vez de o aborrecer com mais um texto sobre a Natureza do qual amanhã provavelmente nem se lembra. Resulta de uma parceria entre a WWF e a Splash! Animals - a conservation focused live art experience - e trata-se de uma série de vídeos, de 1 minuto apenas, em que uma espécie diferente é apresentada de forma muito particular, sempre com uma mensagem. Nada como ver os vídeos.
Espreitem este projeto, que oferece bolsas para retiros em todo o mundo.
"We envision sustainable change happening when each and every one of
us works towards their own self-development. Thus, we have created free
and accessible tools for the empowerment and wellbeing of individuals
worldwide, regardless of age, race, religion, cultural background.
Countless people from all continents have joined us in making our common vision of a more peaceful world become a reality!"
Esta semana, no dia 8 de Março, comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. Acho por isso pertinente partilhar aqui a letra desta
canção que incentiva a comportamentos violentos contra as mulheres.
Durante o dia 8 de Março, entre publicações de facebook e mensagens privadas
que recebi, apercebi-me de que poucas pessoas sabem a razão de este dia ser
assinalado. De facto, esta data tornou-se uma boa estratégia de marketing para venda de
presentes e comemorações em restaurantes, discotecas, bares…
Nada contra estas comemorações, só acho que se devia ter em mente o motivo de este dia ter sido instituído e de ainda hoje ser preciso lutar pela igualdade de género e pelo respeito das mulheres.
Os excertos da canção que aqui vos deixo provam que ainda há
um longo caminho a percorrer.
Azar da Belita (ft. Prodígio & Edmázia)
C4 Pedro
“Quando estou no club. Elas vêm com aquela mania do estilo
Hmmm, não quero
Sei lá
Não fazes o meu estilo?!
Não gostei de ti!
E eu tento me controlar nem tipo…vou nas calmas!
…
Você faz de propósito
Dando paulatinamente
Mas quando eu te agarrar vais te arrepender
…
Estás a me dar baile
Não vou te perdoar, jamais!
Aceita agora, aceita
Porque depois vai ser pior
Esse é o azar da Belita, aceita
…
Me respeita, sou rei da coloca
Estás só a me barrar pra quê
Estás mbora me nervar!
Aceita agora, aceita
Porque depois vai ser pior
Esse é o azar da Bélita, aceita
…
Eu até já sei, vou te arrastar
Bo tem mel, mas tu sabes
É melhor não duvidar
Aceita agora, aceita
Porque depois vai ser pior
Esse é o azar da Bélita, aceita
Azar da Bélita
Isso é azar”
A canção foi muito criticado nas redes sociais e o cantor, C4
Pedro, veio a público pedir desculpa e retirou o vídeo.
Agora já não podemos ver mas no vídeo, além desta
letra que fala dos azares que poderão suceder à mulher assediada se ela não aceitar ser seduzida, podíamos
ver uma mulher aterrorizada a ser perseguida por um grupo de homens que a
intimidavam. Verifica-se, pois, o incentivo ao assédio de rua, à violência e até à
violação. E infelizmente, este tipo de canções são cada vez mais frequentes.
É disto que falo quando me refiro ao longo caminho que ainda temos que
percorrer.
Obrigada mas eu não quero presentes, flores ou jantares. Eu quero respeito!
Deixo - vos, nesta plataforma, um vídeo de publicidade à marca Pantene.
Este vídeo vem de encontro do que temos referidos nas aulas: existe a apresentação de uma narrativa, típica característica da publicidade.
Durante a visualização deixamo-nos levar pela enredo que nos é apresentado, vemos o cabelo da rapariga sempre muito "presente", mas, ao mesmo tempo, sem nos apercebermos da importância conferida a essa detalhe.
Bruce Lipton é um senhor da ciência que acredita que a linha entre a ciência e a espiritualidade é bem mais fina do que pensamos. Assim, provou que a força das nossas crenças tem um grande impacto na realidade que nos rodeia e, que, contrariamente àquilo que tem vindo a ser defendido, não são só os nossos genes/ADN que determinam o nosso ''destino''.
''Worrying is praying for something that you don't want. So stop worrying!'' - Bhagavan Das
“The [digital] ‘image’ is now created, or
more precisely computed, independently of any sight that might precede it. We
continue to call what we see pictures or images, but they are qualitatively
different from their predecessors. An analogue photograph is a print created
from a negative, every molecule of which has reacted to light. Even the highest
resolution digital photograph is a sampling of what hits the sensor rendered
into computer language and computed into something we can see.
Furthermore, what we are experiencing
with the Internet is the first truly collective medium, a media commons if you
like. It makes no sense to think of the web as a purely individual resource.
You might paint and not show anyone the results. If you put something online, you
want people to engage with it. (…) The point here is not simply the scale of
the digital commons, impressive though that is. It is certainly not always the
quality of the results, which are highly variable. It is the open nature of the
experiment.
And that is why, despite the endless
junk, the Internet matters. There is a new ‘us’ on the Internet, and using the
Internet, that is different from any ‘us’ that print culture or media culture has
seen before. (…) Trying to understand the imaged and imagined communities
created by global forms of experience is (…) central to visual culture. The new
communities that are emerging on- and offline [point towards the fact that]
people are reimagining how they belong and what that looks like.”
Nicholas Mirzoeff, How
to See the World (2015), 20-22.
Releia o capítulo introdutório desta obra
e comente o excerto, tendo em conta o impacto das duas alterações aqui
apresentadas para a cultura visual contemporânea.
O seu texto (em formato Word) não deverá exceder 2 páginas e pode ser enviado para o email da cadeira até ao dia 18 de março de 2016. Os trabalhos entregues depois do prazo estipulado não serão tidos em consideração. Por favor, não alterem as margens pré-definidas para que eu vos possa dar feedback através do sistema de notação 'Track Changes'.