Imagem alusiva à primeira sessão desta campanha, decorrida em Bogotá
À medida que o tempo avança, assiste-se a uma cada vez maior destruição do meio ambiente. Podemos verificá-lo em inúmeras situações, entre as quais as mudanças de clima, ou os espaços verdes destruídos. Tudo isto compromete a vida das gerações atuais e futuras, pelo que se torna cada vez mais necessário informar as pessoas acerca dos perigos que daqui advêm, com consequências que poderão mesmo ser irreversíveis. Nos últimos tempos temos assistido a várias formas de mobilização para promover um meio ambiente mais saudável, nomeadamente as greves climáticas estudantis (Fridays for Future). No entanto, a luta por um meio ambiente saudável não se fica por aqui.
Neste sentido, a ONU, juntamente com algumas instituições
parceiras, como a UNESCO e a UNICEF, lançou no passado dia 2 de maio a Iniciativa Global para Promover o Direito das Crianças a um Meio Ambiente Saudável — #MeuPlanetaMeusDireitos. Este projeto propõe várias reuniões, entre 2019 em 2021, em várias regiões do globo. O primeiro encontro decorreu em Bogotá (Colômbia) e ainda se voltará a repetir no Sudeste da Ásia e no Pacífico. Em 2020, o evento terá lugar na Europa, na América do Norte, na Ásia Ocidental e em África. Nestes encontros, as crianças e os jovens interessadas participam num inquérito online, onde expressarão as suas preocupações sobre o meio ambiente. A ideia será eles mesmos proporem soluções concretas para promover os seus direitos ambientais; estas propostas serão posteriormente partilhadas com os decision-makers a nível regional, nacional e internacional. Com base na informação reunida, desenvolver-se-á uma Declaração Global para o Direito das Crianças a um Meio Ambiente Saudável, a ser entregue aos líderes mundiais.
Esta estratégia visa alertar para o impacto que os desequilíbrios da natureza têm na saúde e no desenvolvimento
dos mais novos, que, juntamente com a população idosa, são os mais vulneráveis aos problemas ambientais. Tanto no interior como no exterior do local onde habitam, as crianças estão continuamente expostas a fatores que podem desencadear doenças, incluindo algumas que se mantém para o resto da vida. Por exemplo, dentro de casa poderão eventualmente estar expostas a água impura ou a alimentos contaminados, enquanto que no exterior se deparam com poluição atmosférica e depósitos de lixo a céu aberto. Aliás, é assustador pensar que, por ano, mais de 1,5 milhão de crianças abaixo dos cinco anos morrem devido a impactos ambientais evitáveis, conforme é apontado num artigo referente a esta campanha, disponível no site da ONU.
Na minha opinião, este tipo de iniciativas são valiosas, sobretudo numa altura como o momento presente, em que é curto o tempo limite para alterarmos as políticas ambientais. Devemos travar a poluição do ar, a emissão de CO2 e a destruição dos ecossistemas, pois as consequências são nocivas não só para o próprio ambiente, como também para todos nós. Somos a geração do futuro e penso ser importante termos uma palavra a dizer através de iniciativas como esta, de forma a salvar o meio ambiente, que é um espaço coletivo.
Obrigada pelo vosso tempo: espero levar-vos a refletir e a ganhar interesse por esta iniciativa!
Carina Ferreira - 151930
Sim, é importante mobilizar a criatividade das gerações mais novas para encontrarem soluções a nível local; importante também será educá-las para um estilo de vida mais sustentável, claro.
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