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domingo, 1 de março de 2020

A indústria do tabaco em Portugal_1970

Ainda a propósito da Cultura do Consumo (aula 19 de fevereiro) e dos perigos que esta acarreta, não só em termos ambientais como também pela exposição a produtos tóxicos a que estamos sujeitos, partilho dois documentários acerca da indústria do tabaco em Portugal nos anos de 1970.

Imagem do documentário Tabaco - uma cadeia de exploração.
A exposição a que estão sujeitos os trabalhadores de fábricas de produtos tóxicos é enorme, muitas vezes sem segurança e com fracas condições de trabalho (incluindo a poluição sonora), pelo que os trabalhadores têm a própria saúde condicionada, além de que muitas vezes esses perigos são aliados a um fraco rendimento salarial.

Imagem do documentário Tabaco - uma cadeia de exploração.
O primeiro documentário Tabaco– uma cadeia de exploração, da autoria do jornalista Luís Filipe Costa, aborda a publicidade ao tabaco, o seu consumo, a indústria do tabaco, os seus malefícios e a situação laboral dos cerca de 1400 operários de uma fábrica de tabaco nos arredores de Lisboa, ainda no rescaldo da revolução de abril. O documentário de 1975 destaca ainda a dificuldade em eliminar o consumo de tabaco na sociedade e os lucros da sua comercialização/mercado.

Imagem do documentário Tabaco - uma cadeia de exploração.
O segundo documentário, Tabaqueiros e Tabaqueiras é da autoria de Diana Andringa e Alfredo Caldeira. Aborda o problema da pobreza nos Açores, onde a plantação de tabaco, com recurso a mão de obra barata, é um dos poucos recursos para a sobrevivência da população.

Afonso S. Zeferino 155685 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Sabrina



Partilho este post a propósito da última aula, onde refletimos sobre a atualidade, a partir do texto de Nicholas Mirzoeff, How to See the World, considerando a tomada de consciência coletiva sobre a beleza e fragilidade do nosso planeta, despertada pela fotografia Blue Marble, e as características do mundo atual em que a vida se tornou citadina, interligada, marcada pelo aquecimento global e pelo crescimento populacional. Recordo ainda a reflexão que fizemos sobre a flexibilidade em que operamos relativamente às imagens, conscientes de que estas podem ser tecnologicamente retocadas, sobre as redes sociais e a nossa relação com a internet, e sobre a possibilidade de "pesquisa inversa" que esta nos apresenta.

Como a Cultura Visual tem o objetivo de explorar os conteúdos visuais, desenvolvendo  o sentido crítico, construindo conhecimento a partir da visualização, através de estratégias de desfamiliarização, para podermos "ler" as crises que caracterizam o mundo, lembrei-me dum texto, também visual, que explora “o modo como se pode ilustrar uma ausência afetiva?"

Portanto não quis deixar de partilhar no nosso blog, a novela gráfica, finalista do booker, Sabrina. Nesta estória, a cartoonista Nick Drnaso "lança pistas para uma reflexão sobre conceitos como os de verdade e mentira, medo e vazio, ilusão e convencimento num tempo dominado pelas redes sociais e pela capacidade de manipulação tecnológica".

Se despertei a curiosidade de alguém ao ponto de querer ler o livro, posso emprestar ;)

Eduardo Koelho

quinta-feira, 9 de maio de 2019

"I want you to panic for our planet!"

Muito boa tarde colegas,
Temos cerca de 12 anos até que o aquecimento global seja irreversível; ou seja, dispomos apenas de uma dúzia de anos para salvar o planeta e as espécies que o habitam.
Embora ainda existam imensas pessoas que ignoram o estado alarmante do nosso planeta, este ano tenho me deparado com muito mais iniciativas ambientais. Sinto que as pessoas ao meu redor e no mundo inteiro estão a ficar cada vez mais sensibilizadas relativamente a esta questão, assumindo comportamentos mais equilibrados.
Por exemplo, vejo cada vez mais pessoas a comprarem em lojas de segunda mão; a evitarem comer carne; a não utilizarem sacos de plástico; a preferirem palhinhas de metal ou de papel. E até me parece que estão a abrir mais mercados biológicos!
Mesmo nas redes sociais, como o Instagram, encontro vendas de produtos ecologicamente conscientes, como escovas de dentes de bambu, que são muito mais sustentáveis do que as de plástico (que podem demorar até 400 para se decomporem!), ou copos menstruais, que são reutilizáveis e podem poupar cerca de 10 anos de lixo. Encontro também informação relativamente a marcas de maquilhagem que ainda testam em animais, e que devemos evitar a todo o custo, como por exemplo:
  • Nars
  • L’Oreal
  • Estee Lauder
  • MAC
  • Benefit
  • Maybelline
  • Rimmel
  • Revelon
  • Covergirl
  • Clinique
  • Alamay
  • Chanel
  • Bourjeois
  • Armani
  • Tom Ford
  • Yves Saint Laurent
  • Sephora
  • Shiseido
  • Burberry
  • Dior
  • La Mer
  • Gurlain
  • Avon
  • Mary Kay
Gostaria de terminar este post partilhando algumas das notícias a nível ambiental que mais me deixaram feliz este ano, como: o supermercado na Tailândia que agora utiliza folhas de bananeira invés de plástico; o facto de Portugal começar a proibir palhinhas, cotonetes de plástico e qualquer saco que se fragmente em microplásticos até ao próximo ano de 2020; o jovem indiano que limpou dez lagos para manter uma fonte de água sustentável para a sua aldeia e, por último, um vídeo comovente de Greta Thunberg, uma ativista ambiental sueca de 16 anos que ganhou atenção mundial devido aos seus protestos e discursos de consciencialização ambiental.



 Muito obrigada pela vossa atenção, espero que este post vos faça pensar na vossa pegada ecológica e que vos motive a viver de forma mais ética e consciente!

Desejo-vos um bom resto de dia e até amanhã,

Cristina Isabel Dabó nº153574

#MeuPlanetaMeusDireitos

Imagem alusiva à primeira sessão desta campanha, decorrida em Bogotá 

  À medida que o tempo avança, assiste-se a uma cada vez maior destruição do meio ambiente. Podemos verificá-lo em inúmeras situações, entre as quais as mudanças de clima, ou os espaços verdes destruídos. Tudo isto compromete a vida das gerações atuais e futuras, pelo que se torna cada vez mais necessário informar as pessoas acerca dos perigos que daqui advêm, com consequências que poderão mesmo ser irreversíveis. Nos últimos tempos temos assistido a várias formas de mobilização para promover um meio ambiente mais saudável, nomeadamente as greves climáticas estudantis (Fridays for Future). No entanto, a luta por um meio ambiente saudável não se fica por aqui. 

    Neste sentido, a ONU, juntamente com algumas instituições parceiras, como a UNESCO e a UNICEF, lançou no passado dia 2 de maio a Iniciativa Global para Promover o Direito das Crianças a um Meio Ambiente Saudável — #MeuPlanetaMeusDireitos. Este projeto propõe várias reuniões, entre 2019 em 2021, em várias regiões do globo. O primeiro encontro decorreu em Bogotá (Colômbia) e ainda se voltará a repetir no Sudeste da Ásia e no Pacífico. Em 2020, o evento terá lugar na Europa, na América do Norte, na Ásia Ocidental e em África. Nestes encontros, as crianças e os jovens interessadas participam num inquérito online, onde expressarão as suas preocupações sobre o meio ambiente. A ideia será eles mesmos proporem soluções concretas para promover os seus direitos ambientais; estas propostas serão posteriormente partilhadas com os decision-makers a nível regional, nacional e internacional. Com base na informação reunida, desenvolver-se-á uma Declaração Global para o Direito das Crianças a um Meio Ambiente Saudável, a ser entregue aos líderes mundiais.


    Esta estratégia visa alertar para o impacto que os desequilíbrios da natureza têm na saúde e no desenvolvimento dos mais novos, que, juntamente com a população idosa, são os mais vulneráveis aos problemas ambientais. Tanto no interior como no exterior do local onde habitam, as crianças estão continuamente expostas a fatores que podem desencadear doenças, incluindo algumas que se mantém para o resto da vida. Por exemplo, dentro de casa poderão eventualmente estar expostas a água impura ou a alimentos contaminados, enquanto que no exterior se deparam com poluição atmosférica e depósitos de lixo a céu aberto. Aliás, é assustador pensar que, por ano, mais de 1,5 milhão de crianças abaixo dos cinco anos morrem devido a impactos ambientais evitáveis, conforme é apontado num artigo referente a esta campanha, disponível no site da ONU.

    Na minha opinião, este tipo de iniciativas são valiosas, sobretudo numa altura como o momento presente, em que é curto o tempo limite para alterarmos as políticas ambientais. Devemos travar a poluição do ar, a emissão de CO2 e a destruição dos ecossistemas, pois as consequências são nocivas não só para o próprio ambiente, como também para todos nós. Somos a geração do futuro e penso ser importante termos uma palavra a dizer através de iniciativas como esta, de forma a salvar o meio ambiente, que é um espaço coletivo.


Obrigada pelo vosso tempo: espero levar-vos a refletir e a ganhar interesse por esta iniciativa!


Carina Ferreira - 151930

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Dia Internacional Da Luta Contra A Homofobia

Boa noite Colegas !

Sabiam que existe um dia internacional da luta contra a Homofobia? Estava a navegar na internet, mais concretamente no Facebook, quando me deparei com esta imagem
 Dia internacional Contra a Homofobia e Transfobia (17 de maio)Senti curiosidade e decidi procurar mais informação. Descobri então que se trata de um dia de consciencialização civil sobre a discriminação das pessoas homossexuais, transexuais e transgénero. Tendo em vista promover o respeito pelos direitos da comunidade LGBT, realizam-se nesta data uma série de eventos, desde conferências até campanhas de abraços grátis.


Esta data assinala o dia tem em que se retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1990.



Na minha opinião esta iniciativa faz todo o sentido, pois, cada vez mais se devem sensibilizar as pessoas de todos os seres humanos têm direito à sua identidade e personalidade, mesmo que se diferenciem daquilo que é considerado normal. Logo, qualquer atividade discriminatória ou segregadora está errada e deve ser alterada, através da partilha de iformção, que no fundo é o objetivo principal deste dia.

E que acham vocês desta iniciativa ? 

  Rodrigo Ferreira 
nº- 153655

domingo, 7 de abril de 2019

Qual é o custo da roupa?

Boa tarde colegas,

Nas nossas aulas temos vindo a falar da indústria da moda, que recorre a um sistema de obsolescência percecionada através do lançamento de novas coleções, mais do que dezasseis vezes por ano, em países como os Estados Unidos. A verdade, porém, é que a produção e o consumo desenfreado de roupa originaram a segunda indústria mais poluente do planeta.

Como revela o documentário Litros de Roupa, da RTP1, no programa Linha da Frente de 17 de janeiro de 2019, a indústria de moda é, depois da agricultura intensiva, aquela que mais água gasta. DE referir também é a dependência dos combustíveis fósseis, pois, como vimos no documentário sobre No Logo, de Naomi Klein, a deslocação das fábricas para regiões como o Sudeste Asiático significa um aumento considerável de poluição atmosférica para transporte; isto para além do uso do poliéster, um derivado do petróleo.

Como é possível verificar na reportagem, há marcas que criam já alternativas para este tipo de problema, tornando a roupa biodegradável; contudo, os litros de água consumidos e a poluição causada continuam a ser um problema. Como podemos nós parar este problema? A resposta é simples, não cedendo ao convite de novas modas, mas inventando e recriando com criatividade as roupas que já temos!

É interessante ver que a marca de roupa que se encontra na reportagem vende, alegadamente, roupa biodegradável, demonstrando ter preocupações com o ambiente; porém, muda de coleção a cada 15 dias (é verdade, esta marca, no Colombo a cada duas semanas troca as roupas disponíveis!). "E o que acontece à roupa que não é vendida?" perguntamos-nos... na maioria das vezes é queimada.

Este problema que ocorre na indústria da moda já foi também retratado pelos criadores do movimento Minimalista, num documentário da Netflix,  com o nome de The True Cost. Felizmente há cada vez mais pessoas criativas que combatem este paradiga, reutilizando materiais como o plástico e criando roupa 100% biodegradável, como é o caso da marca suíça Freitag que produz roupas a partir de fibras que consomem muito menos água do que o algodão, como o cânhamo, por exemplo. Podem ver um pouco da história da marca e do processo de produção aqui:


Venho por este meio, mais uma vez, relembrar que nós temos um espírito crítico e possibilidade de escolha; por isso, apenas nos deixamos controlar se quisermos, está nas nossas mãos alterar a forma como agimos, de modo a causar um impacto no sistema,  porque, sim, temos agenciamento, basta querermos!

Bom resto de fim de semana, até quarta.
Micaela Henriques
Nº153621

sábado, 6 de abril de 2019

Interagir com o desconforto - sim ou não?

Olá colegas!
Durante este semestre tenho-me deparado com várias temáticas que me fazem raciocinar, sentir e estar atenta ao que me rodeia, desde o mundo até às pessoas. Uma dessas temáticas é a empatia. Parece um conceito tão óbvio, tão familiar, mas será mesmo assim tão simples?
Há aspetos a mencionar no vasto campo da empatia, um deles (que pretendo explorar hoje) é a compreensão. Qual será a importância de ouvir e entender o outro? Será que devemos ouvir sempre? Devemos evitar ser confrontados com aquilo de que discordamos?
Em relação à última pergunta trago-vos uma TED Talk, na qual é discutida e apresentada a importância de nos relacionarmos com opiniões das quais discordamos.

Why it's worth listening to people you disagree with
- Zachary R. Wood

Pode parecer algo contraditório dar tempo de antena a quem nos antagoniza, mas, se virmos a questão sob outro ponto de vista, podemos vir a ganhar duas coisas: um nova forma de pensar e de ver e, eventualmente, a certeza absoluta de que não concordamos com o que nos dizem e estamos dispostos a lutar pelos nossos princípios. Ficamos sempre a ganhar! É através do desconforto que por vezes aprendemos as coisas mais marcantes, por isso acredito que este seja um método que nos ajude a realizar uma constante evolução tanto em relação aos outros como a nós mesmos.

Viviana Parente Nº153571

quarta-feira, 27 de março de 2019

Abril, Mês da Consciencialização do Autismo

Olá colegas,
Com a aproximação do mês de abril achei importante partilhar mais informações sobre o autismo, cujo dia internacional é 2 de abril. Também conhecido como Transtorno do Espectro do Autismo, esta doença afeta mais de 70 milhões de pessoas e, consequentemente, as suas famílias. As pessoas por ela afetadas interpretam o mundo de uma forma singular, prestando atenção a detalhes que provavelmente escapariam ao indivíduo comum, como é exposto no vídeo, sendo denominados como seres com “um tipo de brilho diferente”.

 
 
Durante toda a minha vida ouvi falar sobre autismo como algo muito vago ou longe, desde piadas de mau gosto a controvérsias sobre vacinar ou não os filhos, mas esta causa nunca me havia originado tanto interesse, visto que nunca tinha estado em contacto direto com alguém dentro do espectro.
O meu interesse foi primeiramente despertado quando vi o filme Um rapaz chamado Po (2016) (podem ver alguns minutos do filme aqui), realizado por John Asher, explorando a vida de um pai viúvo que tenta auxiliar o filho com autismo. Para além de uma realização magnífica, este filme consegue transmitir o sofrimento e a impotência sentidos por um pai incapaz de comunicar com o filho. A forma como a ação se desenrola criou em mim uma grande empatia (chorei imenso durante o filme!), que me levou a imaginar como seria estar no lugar daquele pai fictício; ainda para mais, sabendo que esta é uma realidade vivida em muitas famílias. O filme expõe não só o olhar de Po que, de um modo muito verosímil, parte da realidade para criar lugares e amigos imaginários, como ainda os problemas que isto implica e as dificuldades vividas para os ultrapassar.
Após ver o filme, fui imediatamente pesquisar mais sobre a doença para perceber como poderia ajudar. Descobri que o mês de abril é dedicado à promoção da consciencialização do autismo já há 12 anos. Foi criado o hashtag #LightItUpBlue, sendo o azul a cor representativa da causa. Para trazer mais reconhecimento e criar maior aceitação para a doença, as pessoas vestem-se de azul, participam em caminhadas e corridas, fazem doações monetárias e alguns monumentos são iluminados de azul, um pouco por todo o mundo.


Em Portugal, a corrida e a caminhada realizadas anualmente vão ter lugar na cidade do Porto, dia 7 de abril de 2019. Sigam este link para mais informações sobre a inscrição.
Boa noite e #LightItUpBlue
Luana Bento Nº 153657

segunda-feira, 18 de março de 2019

#TrashTag Challenge

Boa tarde colegas,

Nas nossas aulas o poder da internet enquanto instrumento político é um tema recorrente e tenho visto ultimamente vários exemplos que o comprovame. Mais do que um local para partilharmos fotos, para comunicarmos com aqueles que conhecemos ou encontrar novos amigosr, a internet é também uma plataforma que pode servir para maravilhas como esta que convosco partilho: muitos são os Challenges que conhecemos, uns melhores do que outros, e este é de certeza um dos melhores que já se viu.

Por iniciativa de um rapaz, de nome Roman, muitos foram os locais do nosso planeta que, desde 5 de março, estão mais verdes, mais limpos e mais saudáveis. O #TrashTag Challenge, como refere o jornal Público, é um desafio em que: “Primeiro, encontras um sítio que precise de ser limpo e tiras uma fotografia. Depois, pegas em alguns sacos e “perdes” alguns minutos a limpá-lo. No fim, tiras uma foto do mesmo sítio após a tua intervenção e partilhas nas redes sociais o antes e o depois. São estes os passos que precisas de dar para participares no novo desafio da Internet”.


"Aqui está um novo desafio para todos os adolescentes aborrecidos”, escreveu Byron Román no Facebook, chamando a atenção mundial para a necessidade de termos um planeta mais limpo. Com mais de 331 mil partilhas e quase um milhão de reações, a publicação de Román deu uma nova vida ao desafio lançado em 2015 pela UCO Gear, uma empresa de produtos de campismo. “Este é um movimento para inspirar as pessoas a serem melhores para o ambiente”, disse Craig Frazee, da UCO, à CNN”.

Deixo-vos em anexo algumas das fotos tiradas por pessoas que se sentiram desafiadas e não resistiram em deixar uma parte do planeta mais limpa!




A mudança é possível, este é só mais um exemplo de que uma ação que parece pequena, mas pode e mudar o mundo!

Até quarta,
Micaela Henriques Nº153621

quinta-feira, 14 de março de 2019

Greve Climática Estudantil

Boa tarde caros colegas e professora,


No contexto das temáticas ativististas já abordadas na aula, serve esta mensagem para avisar que amanhã decorrerá a Greve Climática Estudantil com marcha a partir do Largo Camões às 10:30h.
Como sabemos, a preocupação com as alterações climáticas do nosso planeta é crescente entre todos. Por isso, é hora de agir. Hora de deixar de ser ativistas de sofá e sair à rua.
Recomendo a todos e todas a participar (nem que seja passar) nesta marcha que procura chamar a atenção da população para as mudanças necessárias para a inversão do destino para o qual caminhamos.
A quem decidir participar, pede-se também que faça os professores das aulas a que vai faltar saber da razão da ausência. Pois isto não é uma desculpa para "baldar" às aulas, mas sim um chamamento de atenção que visa englobar todos.
Para quem quiser também, hoje das 18h às 20h (talvez até mais tarde) o Núcleo do Ambiente da Faculdade de Letras estará na associação de estudantes a preparar cartazes e etc para a manifestação. Sintam-se à vontade para aparecer e fazer um cartaz ou simplesmente informar-se sobre estas questões.


Obrigada pela atenção,
Saudações a tod@s


Liliana S.




https://m.facebook.com/#!/events/253285392231164
 

domingo, 3 de março de 2019

Over Flow

Boa tarde colegas,

A presença da nossa convidada Ana Rita Seirôco, na aula de sexta-feira passada, dia 1 de março, despertou em mim uma vontade imensa de visitar o MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia), nomeadamente a exposição do artista japonês Tadashi Kawamata, Over Flow. Pelo que, assim o fiz hoje, dia 3 de março.

A apresentação dos plásticos fornecidos pela Brigada do Mar como se fossem uma onda imensa sobre a qual flutuamos ou onde estamos submersos  não só desperta em nós uma consciência de que o plástico é um mal maior nos nossos oceanos, mas também um sensação de claustrofobia. A dado momento na exposição, quando estava sob uma imensa quantidade de plástico que me cobria a cabeça senti que me faltava o ar, o que me levou a colocar no lugar de uma espécie marítima, impedida de respirar por se ver enredada em montanhas de plástico.

Recomendo a visita a esta exposição, da qual deixo algumas fotos (nomeadamente do vídeo que explica como foi concebida a peça), para vos aguçar a curiosidade! 












Bom Carnaval, até sexta!
Micaela Henriques Nº153621

Ativismo visual

Os elementos visuais sempre cumpriram uma função comunicativa na cultura, em especial desde que os meios de comunicação em massa começaram a difundir milhares de mensagens, seja de teor publicitário ou político.

Em Portugal, devido aos 40 anos em que vivemos sob o regime ditatorial do Estado Novo, observamos o aparecimento de campanhas de consciencialização sobre a temática LGBTI sobretudo no final dos anos 1990. A informação sobre esta comunidade cresceu consideravelmente entre 2000 e 2010, ano em que foi aprovada a lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

De forma a celebrar o Dia Internacional do Preservativo, a 13 de fevereiro, a Associação de Estudantes da FLUL associou-se ao GAT-Espaço Intendente (associação de ativismo, luta, esclarecimento e combate às doenças sexualmente transmissíveis, nomeadamente o VIH), lançando a campanha «Leva o amor a sério», que convidou os alunos da nossa faculdade a fazerem testes de despistagem de doenças sexualmente transmissíveis.
O cartaz alterna várias tonalidades de rosa, remetendo-nos para o amor — quer para as relações ditas “padrão”, i.e., heterossexuais, quer para o amor entre pessoas do mesmo sexo. No cartaz observamos dois rostos dos quais não conseguimos discernir os sexos, trocando entre si as siglas IST’S, remetendo a Infeções Sexualmente Transmissíveis.
O título da campanha — «Leva o amor a sério» — alude ao amor romântico, e sobretudo, à uma vertente sensual / sexual, com todos os riscos que daí podem, nomeadamente a transmissão de doenças. A meu ver, para completar a frase da campanha compô-la-ia da seguinte forma: «Leva o amor a sério, pois amar é cuidar».
Cresci nos anos 1980 e 1990 e perdi muitos amigos, ídolos do meu imaginário infantil e adolescente devido ao VIH, sobretudo pela falta de informação. Por isso acho louvável este tipo de ações, que pretendem levar informação às camadas mais jovens da população.

Ricardo Falcato Lopes, 110789

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Acorda! - Juntos pela Mudança

Boa noite colegas,

O papel que desempenhamos no desenvolvimento ou, como se tem vindo a demonstrar, na deterioração do nosso planeta tem sido um tema recorrente nas nossas aulas. Como temos vindo a descobrir em conjunto, vivemos num mundo dominado pelos interesses do capital, onde as massas são orientadas para a incessante consumação do projeto consumista, contribuindo para esgotar os recursos da Terra.
Com esta preocupação em mente, venho alertar-vos para uma iniciativa que irá decorrer nos dias 25, 26 e 27 de Fevereiro, promovida pela FEC - Fundação Fé e Cooperação. "Acorda! - Juntos pela Mudança" deseja juntar a academia, as organizações da sociedade civil e a Igreja Católica numa reflexão sobre o desenvolvimento sustentável, questão urgente dado o agravamento das alterações climáticas. O programa "Acorda!" tem como objetivo promover o diálogo sobre estas questões, bem como sensibilizar os participantes para a importância das suas escolhas quotidianas e para medidas que reduzam a pegada ecológica das mesmas. Mormente, ressalva-se a importância da construção de uma consciência coletiva em relação à preservação do meio ambiente e a sua expressão na esfera política.

Esta iniciativa incluirá debates, o visionamento do documentário Energia para mudar e o workshop de dois dias, "Jornadas para Acordar". Quem tiver disponibilidade, aproveite, pois será uma boa forma de encontrar/criar estratégias a adotar no dia-a-dia, em prol de um desenvolvimento sustentável.

Deixo-vos, em baixo, a página da FEC, com o programa detalhado, e a página de Facebook do evento.


Até quarta-feira!
Joana Silva nº 148250

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

A escolha faz parte da mudança

Boa tarde colegas,
Creio que, desde pequenos, todos nós fomos sensibilizados para a regra dos 3Rs: Reciclar, Reduzir e Reutilizar. Todavia, o nosso foco tende a concentrar-se na reciclagem, mais do que na redução do nosso próprio lixo. Hoje, felizmente, somos cada vez mais alertados para reduzirmos o uso do plástico em geral, mas já pensaram em todos aqueles outros materiais inúteis?

(https://www.youtube.com/watch?v=EcnAYdrV074)

Na campanha de sensibilização acima é possível ver que há outras coisas, como as embalagens de cartão, que são desnecessárias — porque razão a pasta de dentes, que já vem embalada, necessita de uma outra embalagem? Felizmente, países como a Islândia colocaram essa questão e decidiram descontinuar o uso deste tipo de embalagens, reduzindo assim o seu lixo. Esta questão deve também ser colocada em relação a todas as outras embalagens inúteis.
Foi ao navegar pelo Instagram que vi este vídeo; chamou-me tanto a atenção que decidi procurá-lo no YouTube para o poder partilhar aqui. Na minha opinião, a importância desta campanha é enorme, uma vez que nos demonstra que, enquanto consumidores podemos mudar o mundo, tornando-o  um lugar mais limpo para todos os seres que nele co-habitam. De facto, se há alguma coisa que o sistema económico em que nos encontramos permite é a mudança através do nosso próprio consumo (ou da falta dele), como referiu Yanis Varoufakis, em Talking to my Daughter About the Economy. Por isso, não nos vamos resignar a pensar que uma única ação não vai mudar o planeta, pois mudará sempre;  a possibilidade e o poder de escolha existem, vamos usá-los e fazer a diferença!
Bons estudos, até sexta,
Micaela Henriques Nº153621

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Marketing e consumo

Boa noite colegas,

Creio que a maioria segue ou pelo menos já viu algum vídeo do influencer estado-unidense Shane Dawson, um dos youtubers mais conhecidos e uma figura ligada à promoção de uma intervenção mais ativa no mundo.
Como referiu Nicholas Mirzoeff, em How to See the World, a internet é o medium que mais molda a nossa visão e aquele que mais nos influencia na construção da nossa perspetiva sobre o mundo. Por estas razões decidi partilhar o excerto de um dos vídeos mais recentes de Dawson, que me fez lembrar a nossa análise conjunta de uma embalagem de snacks alimentares. Neste vídeo é proposta uma reflexão sobre o marketing e a sua forma de operar e de manipular o consumidor desde o momento em que entra até que sai dos super e hipermercados.

(Conspiracy Theories with Shane Dawson
https://www.youtube.com/watch?v=BHLBaOASC74)

Trata-se de um conteúdo construído, maioritariamente,  com base em teorias da conspiração, todavia é possível retirar dele inúmeras ideias que, na verdade, são aplicadas em todos os supermercados, os norte-americanos  e os portugueses. Tal como discutido em aula, os supermercados aplicam várias estratégias que visam sempre convencer-nos a comprar o maior número de bens possível. Entre essas estratégias encontram-se: a colocação dos bens alimentares de primeira necessidade, tais como o leite, no fundo do estabelecimento, obrigando o comprador a deslocar-se por toda uma série de alas onde é bombardeado por vários produtos que acabará por comprar; a posição dos produtos apelativos para as crianças em prateleiras às quais têm acesso; o recurso às sensações, nomeadamente o olfato, para que haja sempre uma necessidade de se levar mais do que aquilo que inicialmente se tinha em mente.

Com este post vim não só sublinhar como somos todos manipulados, mas também relembrar que, apesar de persuasivo, o marketing é combatível. Este tipo de informação é uma arma que todos nós podemos utilizar!

Boa semana, até quarta,
Micaela Henriques Nº153621

domingo, 22 de outubro de 2017

Um som para a vida

Boa noite colegas,


Decidi partilhar convosco uma campanha de sensibilização que foi lançada em Paris, no mês de abril de 2017, pelo Serviço de Segurança Rodoviária em França.

Esta campanha consiste na utilização de billboards que possuem uma câmara e um sensor integrados que permitem detectar peões que atravessam a estrada no sinal vermelho. As máquinas produzem um barulho estridente que imita a travagem brusca de um automóvel, a fim de causar pânico nos infratores. A  câmara ocupar-se-á de capturar o momento e o pavor estampado no rosto dos peões, publicando a fotografia no billboard com a legenda "não corra o risco de ver a morte de frente".

4500 pedestres são mortos ou feridos na área de Paris todos os anos.  No fundo, este simulador virtual de acidente rodoviário procura causar um impacto nas pessoas e alertá-las para que atravessem sempre em segurança, prestando atenção aos semáforos. Considero esta campanha verdadeiramente inovadora e notável, pela forma como desperta para os perigos na estrada. Convido-vos a visualizar o vídeo que aqui deixo.

Beatriz Carvalho
Nº148857

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Aprender a Cair!

The Snow Guardian


Saudações a todos e todas.
Hoje, durante a aula, enquanto conversávamos sobre formas de nos mantermos activos face aos problemas que afectam o nosso planeta, sobretudo os ambientais, lembrei-me de um pequeno vídeo que esteve em competição no Film4Climate  (mais vídeos da competição de 2016 aqui). É um vídeo de cinco minutos que nos dá a conhecer Billy Barr, um homem que viveu muito tempo isolado no Colorado e que se dedicou a medir as camadas de neve ao longo de vários anos. Em vez de uma visão derrotista, Billy ensina-nos que devemos de aprender a cair. 


Já agora, aproveito para mencionar o Connect4Climate que visa promover a consciencialização sobre o ambiente. 

Diana Nogueira

terça-feira, 10 de outubro de 2017

"Elegy for the Arctic"

Boa noite a todos,
Seguindo a temática da última aula, decidi deixar-vos aqui uma "campanha de sensibilização" feita pela Greenpeace juntamente com o Compositor e Pianista Ludovico Eunaudi.
Durante as últimas semanas temos vindo a falar da fotografia Blue Marble e das modificações que o planeta Terra tem sofrido. Na última aula, falámos de como os gestos do nosso quotidiano podem  ter um impacto arrebatador no meio ambiente e na maneira como vivemos. 
Neste caso específico, o vídeo alerta-nos para o degelo no Ártico. A meu ver, este vídeo é absolutamente esmagador e se tiverem oportunidade vejam-no até ao fim. Espero que vos deixe a refletir.
Vemo-nos amanhã,
Catarina Félix 
 149404



sábado, 7 de outubro de 2017

Publicidade e (in)felicidade

Deparei-me com este vídeo no facebook, e apercebi-me que se relaciona muito bem com aquilo que temos vindo a discutir em aula. Fala do modo como perseguimos a felicidade através da infinda acumulação de bens materiais que, efetivamente, não nos deixam mais felizes.
Convido-vos a ver o vídeo e a pensarem sobre o assunto

Bom fim de semana,
Bruna Brissos nº 148801

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

'Que Estranha Forma de Vida'_alternativas

 Olá, colegas!
Por estarmos quase a dar por terminada esta nossa jornada na cadeira de Cultura Visual, achei interessante partilhar convosco um pouco da sinopse de um documentário que vi noticiado num conhecido jornal online.
O pequeno filme chama-se Que Estranha Forma de Vida e foi realizado por Pedro Serra, um jovem realizador português, que nos mostra três comunidades sustentáveis e autossuficientes: Cabrum e Tamera, em Portugal, e a Cooperativa Integral Catalana, em Espanha. O realizador e a a sua equipa de filmagem conviveram de perto com o dia-a-dia dos habitantes, vivendo durante uma semana em cada uma destas comunidades, experimentando refeições feitas com produtos biológicos, escutando música e participando em muitas outras atividades.
“Quem vive numa cidade não tem de falar com as pessoas com quem se cruza na rua. Ali lida-se constantemente com egos e o tempo ganha outro sentido”, disse o cineasta em entrevista ao jornal.
Que Estranha Forma de Vida foi exibido em inúmeros festivais de cinema nacionais e internacionais, por exemplo, no Brasil, nos Estados Unidos, na Croácia e na Roménia, e obteve diversos prémios.
A história narrada neste documentário fez-me recordar de imediato grande parte das temáticas abordadas em aula, nomeadamente, o ponto 4.2 do nosso programa, isto é, sustentabilidade vs. crescimento; o texto Active Hope: How to Face the Mess We're in Without Going Crazy, mais precisamente, "The Third Story: The Great Turning", que a budista e ecologista Joanna Macy e o médico Chris Johnstone nos contam; e, claro, a inspiradora história de vida da nossa convidada Filipa Santos, educadora para a sustentabilidade.
Vejam o trailer e (se tiverem curiosidade) o documentário integral.


Mariana Nunes, nº 14580