domingo, 30 de novembro de 2014

Mind Over Matter?

Num mundo em que o desenvolvimento tecnológico avança contínua e rapidamente, não há tempo para quem fica para trás. Somos constantemente pressionados a fazer parte desta corrida de apanhar e acompanhar a tecnologia. Mas quem é que marca o passo? 

Marshall Davis Jones - "Touchscreen"


Inês Furtado

sábado, 29 de novembro de 2014

Teaser de apresentação - Grupo 5







Quem acham que são os novos discípulos de Cristo aqui representados?
No dia 3 de Dezembro iremos revelar tudo o que a nossa imagem publicitária tem de "Sagrado".
Até lá!

Licor Nacional e Rita Pereira

A maioria de nós conhece Rita Pereira enquanto símbolo português nas áreas da moda e da televisão e cinema. Muitos não conhecem porém o Licor Nacional a que Rita Pereira deu a cara para promover as suas vendas. Iremos refletir sobre essa publicidade e também sobre a guerra entre o dito Licor Nacional e o Licor Beirão que se auto-intitula como licor de Portugal. Veremos mais sobre esta publicidade no dia 1 de Dezembro na nossa apresentação.~



Grupo 9

Globalização, Igual Para Todos?

Encontrei esta imagem no Tumblr e ri-me, pois achei-a engraçada. Só depois de um pouco é que me apercebi que nela está presente uma crítica à globalização. Lembrei-me do texto da Naomi Klein em que a autora falava do outro lado da globalização, o lado que nós no ocidente geralmente não vemos. É verdade que a globalização está a chegar a muitos pontos do mundo, só que não chega de forma igual a todos eles.
Nesta imagem temos uma família americana à mesa, a fazer uma oração de graça antes da refeição, e é um trabalhador agrícola latino-americano que responde "de nada", pois o que esta família tem na mesa foi cultivado por ele e por outros tantos como ele que trabalham muitas horas e não recebem justamente por isso.
Na semana passada foi Thanksgiving nos Estados Unidos, um dia em que é suposto as pessoas agradecerem pelo que têm, mas a data tornou-se numa corrida ao consumismo; esta imagem circulou com mais força nessa semana, o que não é de admirar...



                                                                                                                                 Maria de Oliveira

Campanha Millennium Empresas – Grupo 2

 
Não sabemos o seu nome mas estamos sempre a encontrá-lo. Resolvemos por isso dar-lhe um pouco mais de atenção e vamos partilhar convosco os principais resultados desses encontros.  No dia 1 de Dezembro vamos tentar restaurar consciências e sorrisos, porque queremos procurar caminhos de independência.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Look Closer - Grupo 13


Grupo 13
Apresentação Oral - 1 Dezembro 2014

"The object stares back"! 
Estamos a ser observados constantemente. São-nos dadas a escolher "várias" possibilidades, em volta de um conceito único. Procuramos ter uma ideia que nos defina e que mude o nosso estilo de vida. Olhamos, estudamos e escolhemos fazer parte...

The Illusion of Choice


Olá colegas, lembro-me de que, há umas aulas atrás, a professora falou sobre meia dúzia de grandes empresas, que são donas da grande maioria dos produtos consumidos por todos nós. Eu sabia que já tinha visto uma imagem sobre isso algures na internet, mas ontem à noite, enquanto navegava, encontrei-a de novo, desta feita, num artigo intitulado "These Corporations Control Almost Everything You Buy and Watch". Aqui estão essas grandes corporações, bem como os produtos que elas vendem. Neste link podem ler o artigo e ver um vídeo sobre este assunto.

Saudações cordiais,
Ricardo Ferreira

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Doce ou Picante? - Grupo 7

Doce ou Picante?
Atreve-te a escolher e no dia 3 de Dezembro vê o que preparámos para ti!




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Lost in the Supermarket"

Esta manhã estava a ouvir os velhos The Clash quando me apercebi (mais vale tarde do que nunca) da feroz crítica à indústria publicitária por eles realizada, em particular no álbum London Calling (1979). Ora ouçam Lost in the Supermarket e Koka Kola e, já agora, leiam as letras aqui e aqui.



terça-feira, 25 de novembro de 2014

The Leading Man - grupo 11



Quem é este homem? Pierce Brosnan, a celebridade; James Bond, o glamoroso agente secreto; Pierce Brosnan, o ator? Talvez um pouco de todos...talvez nenhum.

Amanhã mostrar-vos-emos o que representa este homem.


Teaser da apresentação do trabalho grupo 10 - "Mantém-te Original"


Tentativa de mudança ou confirmação de uma realidade inevitável? 

"Tudo o que os meus pais queriam era a estrada e uma carrinha Volkswagen. Isto era fuga bastante para eles (...) o nicho da eterna necessidade de escape nunca gozou de um tal marketing." Naomi Klein, No Logo

Cultura Pop e publicidade

Boa noite!
Devido às várias análises de campanhas publicitárias que temos realizado na aula, tenho vindo a aperceber-me de certos aspectos do meu dia-a-dia, o que resultou numa pequena pesquisa da minha parte, em que uma ida a um Supermercado de grande dimensão se transformou num objecto de estudo. Não Poderei colocar todas as fotos que tirei, mas coloco aqui três exemplos. 
Nestes três produtos que fotografei: um gel de banho, chocolates e garrafas de águas, achei interessante o facto de estas três marcas utilizarem desenhos animados, actualmente populares, para despertarem interesse nos produtos, para um novo público alvo. Neste caso, trata-se de crianças, que, apesar de não serem consumidores directos, tomam sempre um papel importante nas decisões dos pais durante as compras. Assim, estes produtos, associando-se às figuras dos desenhos animados que vivem as vidas heroicas e maravilhosas que as crianças sonham, tornam-se objectos de desejo. É também interessante o facto de estes produtos estarem expostos numa prateleira baixa, ao alcance da visão (e das mãos) das crianças; para mais, encontravam-se ao lado de produtos idênticos mas direccionados para os adultos, o que permite à crianças ter a possibilidade de se identificarem com próprios pais — isto é, se a mãe escolhe um determinado champô, a criança tem esse mesmo champô ao seu alcance, mas com os seus heróis.  


Esta segunda imagem evoca um desfile de moda realizado para a colecção outono/inverno 2014que encontrei ao folhear uma revista. O "Chanel Supermarket" foi um projecto de moda que juntou alimentação e moda. Este projecto recriou um supermercado, em que os produtos alimentares são desenhados como se fossem roupas, e as roupas das modelos são criadas como alimentos. Nesta imagem. em particular, é utilizado o McDonalds como fonte de inspiração. 
Penso que o objectivo do desfile foi projectar o mundo da alta costura, considerado de luxo, para um local de acesso público, nomeadamente às classes mais baixas. Mas será que este "supermercado" é realmente para todos? Não me parece, pois os preços estão muito fora de alcance, (Carteira de pele e metal Chanel, 2300€). Parece-me, antes, que o autor do desfile tentou trazer as coisas do dia-a-dia das pessoas da classe média, a chamada Cultura Pop, para o mundo luxuoso. 

Maria Carmo 50164 


Anúncio Calvin Klein X

Boa noite, colegas

Venho aqui tentar inserir um debate que não tem sido desenvolvido nas nossas aulas. Já discutimos muito os papéis de género na Publicidade e a objectificação da mulher nesta, algo que ocorre desde sempre na indústria publicitária e que contribui para criar visões estereotipadas das mulheres. Porém, há dois lados nesta moeda. Nunca discutimos o facto de que os homens também são vítimas de objectificação pela Publicidade. Tal não ocorre tanto como as figuras femininas, mas é uma realidade.
Tal como Caroline Heldman escreveu, uma das finalidades de objectificar uma pessoa é usar uma imagem sensual de forma a conseguir vender um produto. É exactamente esta a estratégia da publicidade. O anúncio Calvin Klein X Underwear—Mark your spot demonstra precisamente isto: utiliza quatro homens bonitos, musculados e sensuais (Kellan Lutz- actor; Fernando Verdasco- jogador de ténis; Hidetoshi Nakata- jogador de futebol e Mehcad Brooks-actor). A base do anúncio é apenas sexual, porque não é preciso muito mais para cativar uma grande parte dos consumidores. O anúncio utiliza linguagem com conotações sexuais; o ângulo da câmara direcciona o nosso olhar para os boxers e para o sexo dos modelos; o fundo é totalmente branco para não nos desviar a atenção destes corpos esculturais.
No fundo, não considerando se o anúncio é moralmente questionável ou não, há que admitir que foi bem-conseguido. Usa uma das armas mais fortes da publicidade: o sexo, a utilização de cromossomas, porque como nós já sabemos «sex “cells”».
Carolina Ribeiro Rodrigues


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Post antes da apresentação oral

Relembro que os grupos devem colocar um post no blogue uns dias antes da apresentação oral para lançar tópicos de discussão e aguçar a curiosidade dos colegas sobre o vosso trabalho! 
(O exemplo do grupo que trabalhou o anúncio da Microlax funciona bem; podem inspirar-se nele.)

domingo, 23 de novembro de 2014

Poster e "Reflexão Visual" última aula

 O poster final advém de um processo de reformulação da primeira versão (data da apresentação oral de cada grupo) e deverá ser entregue na nossa última aula, a17 de dezembro

Aproveito também e peço a colaboração de todos para construirmos um quadro de reflexão nesta última aula. Vamos responder visualmente à seguinte pergunta — o que marca a Cultura Visual contemporânea? O desafio é cada um de vós recolher um elemento visual que responda a esta questão, para construirmos juntos um quadro esquemático a partir da combinação desses elementos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Teaser da apresentação do trabalho do grupo 12 - " Born to be free "


 "BORN TO BE FREE " 


"In the name of all constipated babies, i say: they can take our pacifiers. They can take our rattles, but they will never take our freedom." 

Será que a publicidade reflete a nossa mentalidade, ou, por outro lado, será que a condiciona?


Para os curiosos, a abordagem deste tema será feita na próxima aula de cultura visual , dia 24 de Novembro, às 12h . Não prometemos respostas absolutas, porém tentaremos decifrar ao máximo o significado subjacente da imagem publicitária que escolhemos para trabalhar.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Beleza = Juventude?

Boa noite!
Todos nós já sabemos que a obsessão da publicidade pelo culto da juventude é evidente, sendo isso perceptível não só pela aposta em massa nos produtos de cosméticos, mas também pelo facto de se ter vindo a encarar a juventude como sinónimo de beleza e sucesso. Na sua óptica, o ser humano só envelhece porque não segue os seus "conselhos". Claro está que a razão para isso tem pura e simplesmente que ver com o facto de os mortos não poderem consumir, daí que quanto mais jovens aparentemos ser, mais apelativos somos ao sistema consumista ( basta tomarmos como exemplo as "modelos" de treze anos que, nos anúncios, se comportam e se vestem  da mesma forma que os adultos). 
      Infelizmente, a publicidade chega a transmitir a ideia de que a beleza e o envelhecimento natural  não combinam; este, tal como a juventude, tem, naturalmente, a sua beleza própria. No link abaixo, pode-se verificar essa mesma ânsia em restaurar e recuperar, através do Photoshop, o tempo passado, pelo que se  acaba de certa forma, por negligenciar a beleza inerente à história que um rosto conta    com o passar dos anos.
 

    Assim, pergunto: Não é o ser humano bonito em todas as partes da sua vida?; Não está a publicidade a influenciar convenções sociais e a  usar meios incoerentes e anti-natura em prol de um sistema neo-liberal entorpecido???...                    
                                                                                                                        José Miguel Pinto



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Respigar

Eis o trailer de Les glaneurs et la glaneuse [Os respigadores e a respigadora], o documentário realizado em 2000 pela cineasta Agnès Varda.


"The Tribes We Lead"

"Seth Godin argues the Internet has ended mass marketing and revived a human social unit from the distant past: tribes. Founded on shared ideas and values, tribes give ordinary people the power to lead and make big change." Também podem aceder pela plataforma das TED Talks, que tem disponíveis legendas em várias línguas, aqui.

CV do nosso 3º convidado_17 nov.

José Soutelinho
"Na dimensão Ocidentalizada licenciaram-me em Engenharia Mecânica, pós-graduaram-me em Engenharia da Qualidade e certificaram-me como Formador. Brinquei com a Qualidade, a Auditoria com os muito grandes, o Business Coaching com os pequenos - PME, e também me devotei à Formação de adultos. Desenhei e construí uma bicicleta em carbono porque me apeteceu e disseram ser impossível. A primeira vez que andei de avião, atirei-me de lá de dentro com um pára-quedas.

Na dimensão Orientalizada, brinquei com a energia, o ki, o prana, através do Shiatsu, da Ayurvédica, do Feng Shui intuitivo, da Radiestesia, da Passagem, do Avatar, da Cozinha orgânica e da Meditação. Comecei a viajar e fiz o caminho de Santiago de bicicleta, em 1000 km´s de contemplação e relação.

Depois acrescentei-lhe mais plenamente a dimensão Natural com a Permacultura, a Geobiologia e a Biodinâmica. Estabeleci relação com as Árvores, as bravas e as mansas. Comecei a desenhar espaços de relação homem-natureza e a cultivar alimentos.

E por fim a componente Humana à séria. Tratei da descoberta do que sou, de quem sou e o que aqui faço. Decidi largar o carreirismo e a acumulação de cursos e bens materiais, e partir. Ser viajante. Numa caravana, com o Mundo como quintal, sem itinerário e sem tempo."
... mais aqui

"Arte e Resistência na Era da Globalização"

19 de Novembro - 19h00
Arte e Resistência na Era da Globalização | por Sofia Nunes
As possibilidades de resistência das práticas artísticas parecem perder a sua pertinência ou simplesmente dissipar-se quando confrontadas com a condição histórica atual. Se, por um lado, a chegada da era da globalização (termo tão familiar quanto difuso) com os seus intensos fluxos e interseções políticas, económicas e culturais é celebrada como um processo histórico de cariz libertário, onde pessoas, bens, informação e conhecimento circulam livremente; por outro lado, esse traço libertário não é senão a regra da nova forma expansionista do capitalismo que ao penetrar em todas as esferas da vida, incluindo a arte, domina as suas relações e anula exterioridades. Num contexto adverso a gestos de resistência, fará ainda sentido pensar nas práticas artísticas como produção crítica? Que formas críticas se oferecem hoje à arte e por ela são inventadas?
 
Entrada livre, mais info aqui.
 

Coca-Cola again


Boa tarde,
Achei interessante partilhar com todos este vídeo feito pela Greenpeace, que mostra — no meu ponto de vista, de uma maneira um pouco violenta e escandalosa  — como as garrafas da Coca-Cola estão a destruir o ambiente. Penso que a organização está a usar a marca como "bode expiatório", pois não são apenas as garrafas da dita marca responsáveis pela poluição. Achei também interessante a ONG utilizar o início de um anúncio publicitário da marca que está a julgar. A Coca-Cola processou a Greenpeace por esta campanha.
Ana Sofia Lourenço

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Substituir aula 12 nov.

Bons dias, queridos alun@s, espero-vos bem. Aposto que hoje estiveram a chorar entre as 12 e as 14h com saudades das nossas aulas, mas, por motivos de saúde, não consegui mesmo realizar o nosso encontro :(
A minha sugestão é repor esta aula o mais breve possível, pois correspondia a uma sessão de trabalho em grupo e as apresentações orais começam já dia 24 de novembro. Como será muito difícil encontrar disponibilidade coincidente, estarei disponível no ICA (Inst. Cultura Amer.), para encontros com os grupos (e/ou seus representantes) das 10 às 12h, dia 19 de novembro, quarta feira, antes da nossa aula.
Sugiro que avancem, entretanto, com a elaboração do esquema de trabalho. Proponho que sigam a seguinte metodologia: comecem por realizar um exercício individual, depois dialoguem em grupo, a partir das diversas contribuições dos diferentes membros, com o objetivo de se realizar uma síntese final.
O objetivo é definir 5 palavras-chave (Publicidade não vale!) para o vosso trabalho; descrever em duas frases o texto publicitário que escolheram trabalhar; elaborar um esquema de análise. Num primeiro momento, cada aluno do grupo realiza este trabalho e depois reúnem-se para realizarem as mesmas tarefas em grupo. Deste modo, cada pessoa tem oportunidade de refletir sobre o trabalho e depois de partilhar em grupo alargado.

'Once upon a time'


Convido-vos a ver a mostra Once upon a time, da minha autoria, que vai estar nos próximos 15 dias no átrio da biblioteca da FLUL, integrada numa exposição fotográfica do projeto RHOME, que organiza uma conferência esta semana (podem consultar o programa aqui).

Deixo-vos as linhas de leitura que enquadram estas imagens, para aguçar o apetite.
Porque há tantas casas abandonadas e um número crescente de sem-abrigo?
O que acontece às casas vazias? 
Quem habitou estes lugares? 
Foram felizes?
Os seus movimentos deixaram traços energéticos ainda vibrantes hoje?
Que espécie de criaturas podem viver agora nestes espaços vazios?
O que é o vazio? 
Isto é uma escavação etnográfica ou um conto de fadas?

Buy Nothing Day_29 novembro

"What do the holidays mean to you? If you take a second to close your eyes and picture the holiday season you will likely be thinking of hearty dinners, holiday parties, and spending time with your family to focus on the blessings you enjoy. Our most cherished holiday memories come from enjoying what we have with those we love.
However, while being content is wonderful for our sanity, it's a major problem for retailers. Large corporations are telling their own holiday stories, ones in which we express our love not by doing stuff with our families, but by buying Stuff for them -- the holidays aren’t about friends dropping in, but shopping ‘til you drop.
Ad executives have created “Black Friday” as its own special consumer high holiday to start off the "holiday shopping season." Of course we can buy gifts for those we love, but we can’t allow commercialism to take over the holidays. That's why instead of giving in to holiday sales madness, we are celebrating international "Buy Nothing Day" instead, a holiday turning the biggest consumer holiday of the year into a sacred time with friends and family."
This November 29th, pledge to spend time with friends instead of spending money at the mall!