sábado, 2 de maio de 2020

A Publicidade face ao novo Corona Vírus

          Como todos sabem, vivemos uma situação de pandemia, com o número de casos de infetados com o Covid-19 a crescer diariamente em Portugal e noutros países por todo o mundo. Vive-se não só uma situação de crise, mas também de pânico, como se pode ver pelas prateleiras vazias de muitos supermercados
Tendo em conta este contexto, é interessante ver como a publicidade reage a estas circunstâncias. Deparei-me com este anúncio, que está espalhado por vários mupis na cidade de Lisboa. O anúncio promove um spray que (alegadamente) purifica o ar, matando os vírus e as bactérias.
Visualmente está muito bem desenhado. Chama-nos a atenção com a frase “Vírus, Bactérias? Stop!”. De seguida, apela ao medo e à paranoia, exclamando “O ar que respiramos é essencial!”.  No centro do anúncio, apresenta, então, o Spray como solução para este problema. Mostra-nos, dentro de uma bolha, uma casa protegida dos vírus e bactérias pelo Spray, que se encontra ao lado. Assim, este produto é apresentado como capaz de purificar o ar e torná-lo totalmente livre de qualquer bactéria ou vírus que prejudique a nossa saúde. Embora não fale diretamente no novo vírus, acho que todos associamos imediatamente a palavra vírus ao Covid-19. Por fim, tem um call-to-action discreto, mas eficaz, em que nos indica que o Spray está à venda nas Farmácias e Parafarmácias. Desta forma, o anúncio consegue chamar a nossa atenção, apresentando-nos um problema e a sua solução e indicando-nos os postos de venda nos quais podemos adquirir o produto.



 Não sendo o objetivo deste post explorar a real eficácia do spray, achei interessante, contudo, encontrar um anúncio que claramente se aproveita da situação atual para gerar um maior número de vendas. De certeza que esta campanha está a ser muito eficaz, dada a escassez de álcool e desinfetantes tradicionais nos locais habituais.
Sigam as recomendações pela DGS e mantenham-se seguros, afinal “O Ar que respiramos é Essencial”.
Gostava de ouvir a vossa opinião neste anúncio,
Eduardo Letria









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