terça-feira, 24 de outubro de 2017

Políticas de Identidade na Coreia do Sul

Seguindo a deixa da colega Mariana, venho apresentar-vos a Amber Liu num âmbito mais positivo do mundo do kpop.



A Amber é uma kpop star membro do grupo f(x) que veio subverter ideias de expressão de género num país e numa indústria onde a feminilidade e a masculinidade só se cruzam para a fetichização de aparências e tentativas de humor controversas. A imagem dela, ao contrário do que se possa pensar, não foi um produto de marketing; o estilo tomboy é parte intrínseca dela e recusou-se a abdicar do que a fazia sentir-se confortável, apesar das inúmeras tentativas por parte de estilistas e da própria empresa SM para mudar o seu estilo.

Claro que isto a torna alvo de comentários maldosos, onde há um constante questionamento da sua identidade de género e da sua sexualidade, mas a Amber não tem medo de se pronunciar sobre o assunto nas redes sociais onde constantemente apela à gratidão, ao amor-próprio e à liberdade de expressão como armas para vencer a opressão. Sobre os rumores de namorar com algumas colegas de trabalho, tema que na Coreia do Sul consegue arruinar carreiras, Amber diz em entrevista para a Arirang Radio em 2015: "The funny thing is, I'm dating more girls than guys, which is [funny], cause you know, I'm close with you, [BTOB's] Peniel, [C-CLOWN's] Rome. But when I'm with guys, nothing is like I'm dating Aron or Peniel, it's like I'm dating Krystal or Minah, and it's cute".

Sobre o conceito de beleza, ela tem uma perspetiva própria sobre a qual fez uma música e falou numa entrevista à Mochi Magazine, em 2015: "Beauty is about accepting yourself for who you are. I believe we were all made a certain way for a reason and living life is just about figuring out what to do with it. Society now places a huge weight on looking 'perfect' and I’ve seen people tear themselves apart striving for it, including myself. But when you figure out that none of it matters, life becomes a billion times better". Ainda sobre esta temática, Amber também fala dos obstáculos que ultrapassou quanto à anorexia e o suicídio, num videoclip que produziu sozinha — Borders.

Gostaria de ouvir as vossas opiniões sobre a heteronormatividade na Coreia do Sul e na indústria do kpop, principalmente agora que parece haver cada vez mais idols a seguir as pesadas da Amber e a serem mais abertos quanto às suas crenças pessoais, apesar do constante policiamento dos fãs e dos media.

Tânia Viegas

domingo, 22 de outubro de 2017

Um som para a vida

Boa noite colegas,


Decidi partilhar convosco uma campanha de sensibilização que foi lançada em Paris, no mês de abril de 2017, pelo Serviço de Segurança Rodoviária em França.

Esta campanha consiste na utilização de billboards que possuem uma câmara e um sensor integrados que permitem detectar peões que atravessam a estrada no sinal vermelho. As máquinas produzem um barulho estridente que imita a travagem brusca de um automóvel, a fim de causar pânico nos infratores. A  câmara ocupar-se-á de capturar o momento e o pavor estampado no rosto dos peões, publicando a fotografia no billboard com a legenda "não corra o risco de ver a morte de frente".

4500 pedestres são mortos ou feridos na área de Paris todos os anos.  No fundo, este simulador virtual de acidente rodoviário procura causar um impacto nas pessoas e alertá-las para que atravessem sempre em segurança, prestando atenção aos semáforos. Considero esta campanha verdadeiramente inovadora e notável, pela forma como desperta para os perigos na estrada. Convido-vos a visualizar o vídeo que aqui deixo.

Beatriz Carvalho
Nº148857

Kpop_Gender

Bom dia, colegas!
Este post vem no seguimento do que discutimos em aula acerca das revistas femininas e o ideal do corpo feminino perpetuado por elas.


Na Coreia do Sul, e já uma colega falou do assunto aqui no blogue, o mundo do kpop mobiliza todo um país. Um breve resumo: adolescentes juntam-se a uma agência e lá treinam com o objetivo de um dia integrarem ou uma boy band ou uma girl band. Estas agências (e todo o mundo do kpop) são extremamente severas no que toca ao peso dos seus ídolos. Nas imagens abaixo, mostro-vos o ideal de corpo para as meninas que têm, de facto, o objetivo (o sonho) de integrar uma girl band.






Como vos digo, isto é o “normal”. Tudo dependerá muito da altura da rapariga em questão, mas o peso das jovens está sempre entre 40 e os 50 kilos (sendo que uma rapariga com 50 kgs poderá já ser "atacada" por estar gorda). O que acontece, por vezes, por pressão da agência ou por iniciativa própria das jovens, é que muitas delas fazem dietas muito pouco saudáveis, o que leva a que não seja estranho aparecerem nas redes sociais imagens como as que vos mostro a seguir.






A rapariga mostrada na foto chama-se Wendy e é integrante de uma banda chamada Red Velvet. Nasceu em 1994, por isso, tem apenas 23 anos.


Como ela, poderia nomear mais jovens que se submetem a dietas de modo a ficarem mais magras. O problema está no facto de estas bandas terem tantos fãs, nomeadamente meninas pequenas que crescem a achar que isto sim, é ser linda e saudável. 









Rara exceção é o "inverso da moeda". Na foto acima, apresento a jovem Kyla Massie, membro do grupo Pristin, que (por não corresponder a este "ideal de beleza" e se recusar a fazer dieta) inúmeras vezes tem sido atacada pelos fãs do kpop por ser “gorda” e por isso não merecer sequer integrar o grupo. Recentemente, a jovem decidiu fazer uma pausa na sua carreira. Embora a agência alegue que o motivo por detrás da sua decisão tenha a ver com problemas de saúde, não será difícil perceber que toda esta situação deve ter afetado a jovem. É de referir, ainda, que esta menina tem apenas 15 anos (nascida em 2001).


Para concluir deixo-vos com um vídeo em que várias “idols” (como são chamadas no mundo do kpop) falam - num tom muito irónico - acerca das suas dietas e aquilo por que têm que passar de modo a adquirirem o “corpo perfeito”. (para quem tenha interesse deixo aqui o link original)

Mariana Durão

sábado, 21 de outubro de 2017

"Use me!"

Boa tarde colegas,
Enquanto estava a pesquisar alguns vídeos para me ajudarem na elaboração da análise do texto, encontrei este que me chamou à atenção. Chama-se "What is branding?" e explica-nos de uma forma simples o papel das marcas no nosso dia-a-dia. Os autores do vídeo associam as marcas a confiança, segurança e ação, e mostram-nos como somos todos os dias levados para esse mundo, demonstrando isso através da frase "Use me" como sendo um pedido das  redes sociais para todos nós. Isto é algo com o qual me identifico bastante, porque acontece muitas vezes estar no telemóvel e olhar para o Facebook ou para o Instagram — é como se me sentisse a ser puxada para lá. 

Deixo aqui o vídeo para se quiserem ver


Catarina Pereira

"The True Cost" (2015)

Bom dia colegas,
recentemente assisti ao documentário The True Cost (2015), realizado por Andrew Morgan, que mostra o mundo do fabrico de roupas. Roupas estas que, muitas vezes, compramos por mero impulso e a preços muito baixos em grandes superfícies - mas quem será que está na verdade a pagar por elas? Quando compramos quantidades absurdas por preços ainda mais absurdos, quem sente realmente o impacto desse consumo? São estas as questões às quais o realizador pretende responder para nos deixar a pensar, mostrando a realidade da industria em vários lugares do mundo.

Aconselho-vos, pois, a visualização deste documentário, porque penso ser importante a reflexão acerca do tópico por ele abordado, assim como a sensibilização para o consumo despropositado e em massa no qual (quase) todos nós participamos, sendo que, tanto direitos humanos como o planeta Terra são diariamente desrespeitados.


Podem assistir aqui ao trailer e, caso tenham interesse, está disponível na íntegra na plataforma Netflix.

Deixo-vos também a conhecer a Fashion Revolution, que consiste num movimento que luta pelo confronto dos consumidores para com as marcas, assim como uma indústria da moda sem crime.


Mariana Margarido 

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Política e sapatos

Boa noite colegas!
Como hoje falámos na aula sobre a hiper-sexualização das mulheres em várias situações do nosso dia-a-dia, pareceu-me interessante colocar aqui o artigo do jornal Público sobre os sapatos de Theresa May, a primeira ministra britânica. Este artigo foi publicado antes desta assumir o cargo, dia 11-07-2016, e refere-se exclusivamente aos "lindos" sapatos da senhora, não mencionando sequer os seus feitos nem a sua capacidade política.
Pareceu-me ainda muito interessante uma frase citada de um artigo idêntico oriundo do jornal The Telegraph, onde o autor dessa entrevista afirma que, embora o debate da liderança não deva ser "dominado por associações sexistas" isso "parece inevitável".

Catarina Pereira

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

"FLORENCE, UMA DIVA FORA DE TOM"

Boa noite, colegas!

Deixo uma sugestão que acho muito pertinente. Neste caso é a minha sugestão cinematográfica para qualquer final de manhã, de tarde ou de noite, quem sabe. O filme intitula-se de Florence: Uma Diva Fora de Tom (ou Florence Foster Jenkins, no original). Todo o enredo é poético: ela, Florence, excelentemente bem interpretada por Meryl Streep, é uma senhora muito bem apessoada que crê na sua capacidade vocal exímia, julgando-se a maior estrela da cidade. O público sempre soube que ela nunca cantou bem, mas mesmo assim respeitam-na, sem nunca a terem humilhado ou menosprezado pela sua falta de talento.


E é isto que falta à nossa sociedade, o respeito pelo próximo. Cada um é livre de fazer aquilo de que gosta, de dizer aquilo que quer e de agir como bem acha que tem de fazer. Podemos não gostar, mas respeitamos as escolhas de cada um, tal como aconteceu com esta "Diva"; não gostavam dela, nem de como cantava, mas enchiam os auditórios só para ouvirem a sua irreverência e para ela sentir que estava a ser respeitada pela escolha que fez.

Deixo o trailer AQUI para que possam sentir-se atraídos por esta magnífica narrativa imbuída de esperança!

Fabien Silvano

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Aprender a Cair!

The Snow Guardian


Saudações a todos e todas.
Hoje, durante a aula, enquanto conversávamos sobre formas de nos mantermos activos face aos problemas que afectam o nosso planeta, sobretudo os ambientais, lembrei-me de um pequeno vídeo que esteve em competição no Film4Climate  (mais vídeos da competição de 2016 aqui). É um vídeo de cinco minutos que nos dá a conhecer Billy Barr, um homem que viveu muito tempo isolado no Colorado e que se dedicou a medir as camadas de neve ao longo de vários anos. Em vez de uma visão derrotista, Billy ensina-nos que devemos de aprender a cair. 


Já agora, aproveito para mencionar o Connect4Climate que visa promover a consciencialização sobre o ambiente. 

Diana Nogueira

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Tormento português

Boa noite a todos, 
Não sei se é pertinente o que vou fazer a seguir, mas são 2:30 da manhã e aquilo que escrevo é um impulso humano. Tendo a ver com o Planeta Terra, e o modo como o tratamos, é um tema um pouco mais afastado das aulas em si. 
Até esta hora havia mais de 100 fogos ativos em Portugal. É com um enorme pesar que digo:  "Todos os anos vivemos o mesmo sufoco", mesmo quando não nos toca a nós directamente. Neste momento está  presente em mim a ideia de que quando voltar a casa ela não será a mesma. Estará em cinzas, destruída e sombria. 
Para além disso, e até bem mais importante, sei que há Amigos/Famílias (meus também) juntos em vários sítios (cercados), a tentar afastar a visão que o fogo que os cercou criou. Estas pessoas vão estar a noite toda a combater os incêndios que lhes seguram a vida por um fio, e eu estou em casa, deitada, a tentar segurar o que me apetece fazer numa caixa bem fechada. 
E a culpa é só uma: quem por entre nós se esconde com um fundo profundamente desumano.              
Não queria deixar passar esta oportunidade de partilhar isto convosco, visto que nunca seria capaz de amanhã acordar, arranjar-me e ter um dia normal, quando me deito numa realidade e acordo numa bem mais cruel.
Boa Semana a Todos,
Catarina Félix
 

domingo, 15 de outubro de 2017

Como descrever as cores a uma pessoa cega?

Bom dia flulianos!

Na passada sexta-feira, como sabem, a nossa aula consistiu na escolha do objeto de análise do projeto de pesquisa. Entre outros tópicos, a professora solicitou que cada grupo descrevesse breve e objetivamente o anúncio publicitário que selecionou para examinar. 
Exemplificando este método descritivo, a professora disse que teríamos de imaginar estar a descrever o anúncio para um cego. De imediato recordei-me de um vídeo que vi há uns tempos e gostaria agora de partilhar com vocês.
Este vídeo - Kids Describe Color to a Blind Person - baseia-se, como o próprio nome indica, numa conversa entre várias crianças e um rapaz invisual de nascença. As crianças, de idades variadas, procuram explicitar e retratar diversas cores a alguém que desconhece tal conceito. É um verdadeiro desafio que, por meio da criatividade, os participantes se esforçam por superar.
Convido-vos a visitar também o canal de Youtube em questão (WatchCut Video) cujo conteúdo didático e dinâmico nos ajuda a refletir sobre diversas questões sociais. 

Beatriz Carvalho 
Nº148857



sábado, 14 de outubro de 2017

Taxas de suicídio em países asiáticos

Olá,

Partilho hoje convosco, como discutido numa das nossas aulas, a taxa de suicídio que se mostra elevada também na Ásia (nos países mais conhecidos) e que ambrage, de largo modo, todos os grupos etários por diversas razões representadas nos artigos expostos:

No Japão (onde até têm nome para têndencias mais comuns)


Na China (onde, infelizmente, têm vindo a subir outra vez)


Na Coreia do Sul (onde só recentemente mais pessoas procuram ajuda psicológica)

Ricardo Simões

Publicidade icónica

Eis alguns dos vídeos que a Helena Vieira, nossa convidada maravilha, nos mostrou na semana passada. Reparem que estamos perante exemplos de publicidade 'topo de gama', em que se joga com o conhecimento geral do público (1984, George Orwell e figura histórica de Hitler), uma estratégia recorrente, como sublinha John Berger no 7º capítulo de Ways of Seeing ou se cria uma estratégia interativa, que faz com que a publicidade se torne viral.

 




Mensagem originalmente publicada a 15/03/2016

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Tim Burton


Cinema indiano contemporâneo *


Blueprints

Convido-vos a visitarem a exposição de Savia Viegas, patente até 18 de outubro na cafetaria da Biblioteca da FLUL, e apresentando dezenas de vinhetas que compõem a nova novela gráfica da autora.


Análise de texto


“Although brands seem to be everywhere — at kids’ concerts, next to them on the couch, on stage with their heroes, in their on-line chat groups, and on their playing fields and basketball courts — for a long time one major unbranded youth frontier remained: a place where young people gathered, talked, sneaked smokes, made out, formed opinions and, most maddeningly of all, stood around looking cool for hours on end. That place is called school. And clearly, the brands had to get into the schools.
(…) marketers and cool hunters have spent the better part of [the 1980s] hustling the brands back to high school and pouring them into the template of the teenage outlaw. Several of the most successful brands had even cast their corporate headquarters as private schools, referring to them as ‘campuses’ and, at the Nike World Campus, nicknaming one edifice ‘the student union building.’
(…) baldly [equating] corporate access to the schools with access to modern technology, and by extension to the future itself, is at the core of how the brands have managed, over the course of only a decade, to all but eliminate the barrier between ads and education. It was technology that lent a new urgency to nineties chronic underfunding: at the same time as schools were facing ever-deeper budget cuts, the costs of delivering a modern education were rising steeply, forcing many educators to look to alternative funding sources for help. (…)
The fact that more schools are turning to the private sector to finance technology purchases does not mean that governments are relinquishing any role in supplying public schools with computers. Quite the opposite. A growing number of politicians are making a computer on every desk a key plank in their election platforms, albeit in partnership with local business. But in the process school boards are draining money out of programs like music and physical education to finance this high-tech dream — and here too they are opening the door to corporate sponsorships and to direct forms of brand promotion in cash-strapped cafeterias and sports programs.”

Klein, Naomi. “The Branding of Learning”, No Logo. New York: Picador, 1999. 87-89.


Analise o excerto apresentado: i) sublinhe o argumento central da autora e o modo como este é exposto; ii) relacione estas asserções com o contexto português contemporâneo, tendo em conta a sua experiência enquanto alun@. Se julgar pertinente, cite a bibliografia por nós estudada em aula, para sustentar a sua leitura.

O trabalho deve:  a) ter uma capa (logo da instituição, nome autor, cadeira, professor, data) e (no máximo) 2 páginas, em corpo de letra 12, a espaço e meio, seguidas da bibliografia consultada;  b) seguir o modelo do texto expositivo (resumindo a informação apresentada no excerto) e argumentativo (apresentar a vossa leitura do argumento ); c) ser impresso  e entregue em mão durante a aula, até ao dia 25 de outubro. Se, por força maior, não puderem comparecer nesta data, enviem o vosso trabalho para o email culturvis.flul@gmail.com até às 24h desse dia e entreguem o trabalho impresso na aula seguinte (27 out.); os trabalhos entregues depois desta data não serão objeto de avaliação.
Recomendo que consultem o site da OWL (Purdue Univ.), em especial as entradas sobre o ensaio, a paráfrase e o resumo.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

"The Lobster"

Uma distopia amorosa



Olá a todas as almas vivas deste blogue!
Acabei de ver The Lobster (A Lagosta), um filme muito interessante do realizador grego Yorgos Lanthimos. Achei importante partilhá-lo convosco porque me lembrou as conversas que tivemos nas aulas anteriores sobre distopias e ideologias. O filme passa-se numa sociedade imaginária que oprime os solteiros. Estes são enviados para um hotel onde são obrigados a encontrarem o seu par, caso contrário terminarão transformados em animais. Fora desse hotel, existe, porém, um grupo de rebeldes que proíbe qualquer tipo de relacionamento amoroso. É engraçado como aqui se aplica aquilo que falámos sobre ideologias: enquanto o conceito de solteiro significa para a maioria da sociedade algo contra-natura, para uma minoria significa a melhor forma de estar na vida.
Divertido, surpreendente e crítico à forma como as pessoas hoje em dia se relacionam, The Lobster deixa-nos reflexivos

Eis o trailer:



Se gostaram podem vê-lo aqui:
https://fmovies.is/film/the-lobster.n48k/rrwpnm


                                                                                               Um abraço entusiástico, Diana Nogueira!

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Popularidade digital: "I Know You From Somewhere"

Para além dos vários conteúdos que a cadeira de Cultura Visual nos proporciona, venho por este meio convidar-vos a ver uma curta-metragem que faz questionar a popularidade digital e as suas peripécias enganosas.

I know You From Somewhere é uma curta metragem que faz pensar na verosimilhança de tudo aquilo que vemos. O realizador Andrew Fitzgerald aborda aqui questões sociais e cívicas como o racismo, os valores morais e o impacto das redes sociais.

Sem grandes spoilers, segue-se uma citação do artigo publicado no site Shifter que explica resumidamente o que o vídeo tenta transmitir:
"I know You From Somewhere acompanha a história de uma novata nos social media que rapidamente se torna sensação pelos piores motivos. [Impulsionada] por um mal entendido que se torna viral, esta curta desafia-nos a alargar a forma como olhamos para os social media e o que por lá vemos, evidenciando a distância que pode ir entre a realidade e a representação."




Sofia Pereira, 148129

terça-feira, 10 de outubro de 2017

"Elegy for the Arctic"

Boa noite a todos,
Seguindo a temática da última aula, decidi deixar-vos aqui uma "campanha de sensibilização" feita pela Greenpeace juntamente com o Compositor e Pianista Ludovico Eunaudi.
Durante as últimas semanas temos vindo a falar da fotografia Blue Marble e das modificações que o planeta Terra tem sofrido. Na última aula, falámos de como os gestos do nosso quotidiano podem  ter um impacto arrebatador no meio ambiente e na maneira como vivemos. 
Neste caso específico, o vídeo alerta-nos para o degelo no Ártico. A meu ver, este vídeo é absolutamente esmagador e se tiverem oportunidade vejam-no até ao fim. Espero que vos deixe a refletir.
Vemo-nos amanhã,
Catarina Félix 
 149404



domingo, 8 de outubro de 2017

O impacto dos produtos tóxicos no quotidiano

Boa noite colegas e professora,

Após a visualização do vídeo Story of Stuff (2007) na aula de sexta passada, achei pertinente partilhar convosco um documentário que vi no passado domingo, intitulado Toda a Verdade: Disruptores Endócrinos e transmitido na SIC Notícias entre as 5:10 e as 6:00h, do dia 1 de outubro.
Em Story of Stuff, ficamos a conhecer as várias fases percorridas pelos produtos que atualmente consumimos. Pretendo aqui destacar o processo de produção envolvido neste sistema da economia dos materiais. O que acontece nesta etapa diz respeito à junção de recursos naturais com químicos e tóxicos, o que resulta na fabricação de produtos também eles tóxicos/químicos. A verdade é que todos os dias estamos em contacto com estes produtos sem sequer nos apercebermos. 
 
O documentário que aqui partilho aborda exatamente essa questão: o impacto dos produtos químicos que, diariamente, inalamos e ingerimos inconscientemente. Os disruptores endócrinos que possuímos no cabelo, analisados por toxicólogos, permitem determinar a quantidade de produtos químicos que invadem o nosso organismo. Para que conste, estes tóxicos perduram durante anos no nosso organismo e atacam essencialmente os órgãos e as glândulas reprodutoras. Cabeleireiras e esteticistas revelam-se as profissões por eles mais afetadas. Fundamentalmente, é dado ênfase a um tópico em particular: os problemas de infertilidade e as malformações em filhos de pessoas altamente expostas a estes químicos.
Apelo à vossa atenção para este documentário bem estruturado e dinâmico que segue a história de várias famílias que foram, de diversos modos, involuntariamente afetadas por este tipo de substâncias. Voltando a
Story of Stuff, pergunto-me como é possível que o leite materno, o primeiro alimento que o ser humano ingere, seja aquele com maiores níveis de toxicidade.

Bom fim de semana,

Beatriz Carvalho Nº148857

sábado, 7 de outubro de 2017

Publicidade e (in)felicidade

Deparei-me com este vídeo no facebook, e apercebi-me que se relaciona muito bem com aquilo que temos vindo a discutir em aula. Fala do modo como perseguimos a felicidade através da infinda acumulação de bens materiais que, efetivamente, não nos deixam mais felizes.
Convido-vos a ver o vídeo e a pensarem sobre o assunto

Bom fim de semana,
Bruna Brissos nº 148801

"The Truman Show"

Boa tarde.
No seguimento do que foi falado na aula em relação ao livro 1984, escrito por George Orwell, vinha também recomendar-vos o filme The Truman Show (1998), que trata uma temática semelhante. Muito resumidamente, o filme retrata a vida de uma personagem masculina que descobre que é o protagonista de um reality show e que todas as pessoas conhecem a sua história desde o dia em que nasceu. Achei interessante pelo facto de retratar não só o controlo que entidades superiores exercem sobre tudo o que acontece à nossa volta, até sobre as mais pequenas "coincidências", mas também a maneira como a sociedade muda facilmente de opinião sobre um individuo, consoante ele estiver com ou contra o sistema.


Deixo-vos aqui o trailer do filme (que contém pequenos spoilers):

Mafalda Fernandes, 146228

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Magia num anúncio Sul-Coreano

Boa noite.

Partilho aqui o anúncio de TTS (Sub-unit da banda Girls' Generation) x Louis Quatorze: Heterotopias. O uso literal da magia, dá-nos a ideia de que entrar numa loja Louis Quatorze é uma experiência transformadora por si só, mas adquirir uma das suas malas dá-nos o "poder" de levar essa transformação connosco para as nossas vidas: passamos a ser percecionados como sendo mais glamorosos e experienciamos um pouco do luxo em que vivem as celebridades na sua suposta vida idílica de diversão e festas, como parte da "elite".

Sublinho ainda que este anúncio tem dois públicos-alvo bastante distintos: a mulher asiática no seu quotidiano e os fãs das Girls' Generation. Os seguidores do grupo são conhecidos por gastarem milhares de dólares nas marcas publicitadas pelas membros, tanto nos produtos em si como também em publicidade gratuita à marca através da divulgação da imagem das mesmas em espaços públicos (metro, billboards no centro da cidade, etc.) sul-coreanos e internacionais: aqui fica um anúncio na Times Square a comemorar o aniversário de uma das membros, Tiffany Hwang. Portanto, o posicionamento inicial destacando o nome de cada uma, o foco permanente nelas e a omissão do DJ e modelo Luke Worral no título do vídeo no canal de YT da marca não são acidentais, mas sim um apelo mudo e subtil a quem vai, no final, acabar por realmente divulgar a marca ao consumidor que querem tornar como principal: a mulher asiática.

Gostaria de ouvir as vossas opiniões!

Tânia Viegas

Anúncios vs. Produtos

Boa noite,

Venho partilhar este anúncio tailandês que considero um excelente exemplo do que foi mencionado já no final da aula de hoje sobre ads que nos deixam a questionar a sua relação com o produto, se é que esta existe de todo. Queria também mencionar desde já que este vídeo levanta várias problemáticas pelo que vai explorar e a maneira como o vai fazer, tornando-se um caso bastante curioso para se analisar de várias perspetivas, tendo em conta a imagem da mulher e o seu objetivo perante o produto que vem publicitar.

Deixo também este anúncio Sul-Coreano à marca LG com as Girls' Generation como um segundo exemplo desta correlação (ou falta de) entre o produto e o que nos é publicitado.

Tânia Viegas

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Universidade Sénior na Faculdade de Letras

Olá a todos!

Gostaria de vos apresentar o projecto UNIDAC - Universidade Sénior na Universidade

Concebido em 2012, o projecto iniciou suas actividades através da parceria entre a Faculdade de Letras e a Associação Unidade Cultural. Neste intervalo de tempo - 2012/2017 - contou com a participação de inúmeros voluntários, quase todos alunos da FLUL.
Para qualquer outra informação, além da apresentada no link acima, podem falar comigo no NAA - Núcleo de Apoio ao Aluno, ou enviar um e-mail para: ussaldanha@gmail.com
Obrigada!
Mônica Valle Vieira
Coordenadora do Projecto

Ways of Seeing

Para quem tenha dificuldades com a língua inglesa, está disponível online a edição espanhola da obra de Berger que estudamos


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Heteronormatividade_TEDxCopenhagen

Boa noite,

No seguimento das Políticas de Identidade mencionadas na aula de hoje, venho partilhar este curto vídeo sobre a heteronormatividade: "Ending Straight World Order" (2013). Apesar de já antigo, explora o tópico no contexto da Teoria Queer contemporânea de uma forma bastante direta e simples, ainda que superficial. Sendo assim, peço um espírito crítico relativamente à linguagem e à argumentação usadas, já que carecem de uma problematização mais profunda visto que o objetivo é mesmo uma introdução básica e empática (ao invés de académica e analítica).
Para quem tiver curiosidade em explorar mais o assunto, deixo esta super mini-introdução a um dos pensamentos-chave de Judith Butler: An Introduction to Judith Butler's Gender Trouble. Esta foi uma das obras que me introduziu à teoria que tem sido base tanto para o activismo LGBT, como para os movimentos feministas interseccionais dos últimos anos e aconselho vivamente a sua leitura!

Um bom feriado a todos!

Tânia Viegas

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Documentário Sobre o Ambiente, Sustentabilidade e Economia

Boa noite,

acabei de ver um documentário interessante sobre respostas alternativas aos actuais problemas ecológicos e económicos (e pessoais, também) com os quais nos defrontamos nos tempos que correm, e achei por bem partilhá-lo convosco. O filme chama-se Demain (amanhã, em francês) e mostra algumas inovações dos últimos anos, tanto ao nível ecológico, como financeiro e educativo. Está muito bem feito, é acessível, e ainda tem a mais valia de possuir uma banda sonora fantástica. Junto envio o link para o trailer do documentário, reconhecendo que tal acto não está isento de uma certa ironia, visto que um dos objectivos da nossa cadeira é analisar publicidade.

 

Obrigado e até amanhã!

Martim Cunha Rego

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Breathing Earth

 Boa noite colegas!

 Depois de termos andado a falar sobre a fotografia Blue Marble e sobre o impacte que ela teve na vida das pessoas, achei por bem publicar um gif que nos demonstra uma outra perspetiva da nossa terra, também ela um ser que vive, um ser que respira.
 Espero que tenham todos tido um ótimo fim de semana, e que tenham também uma boa semana!




Gustavo Nogueira, 148367

domingo, 1 de outubro de 2017

Um filtro visual denominado percepção



WE AND THEY


Father, Mother, and Me
Sister and Auntie say
All the people like us are We,
And every one else is They.
And They live over the sea,
While We live over the way,
But - would you believe it? - They look upon We
As only a sort of They !



All good people agree,
And all good people say,
All nice people, like Us, are We
And every one else is They:
But if you cross over the sea,
Instead of over the way,
You may end by (think of it!) looking on We
As only a sort of They !


Rudyard Kipling