Querid@s alun@s, como vos disse nas primeiras aulas, é sempre para mim uma perplexidade terminar um semestre, na altura em que nos começamos a conhecer, quando sei (enfim!) os nomes de cada um. Quando falo da paixão como chama da (minha / nossa) vida, incluo também este privilégio de ser professora, acompanhando percursos de jovens adultos (cheios de esperança ainda!), aceitando os constantes desafios do diálogo, aprendendo a crescer com a diferença, que é, afinal, a maior riqueza.
Quero, pois, deixar-vos o testemunho da minha alegria pelo nosso último encontro em sala de aula: maravilhoso o círculo mágico para partilhar descobertas e olhares sobre este, por vezes tão estranho, mundo que habitamos! Também vos quero agradecer pelas incríveis respostas à segunda pergunta do teste — tocou-me a confiança (a que se chama intimidade), a maravilha que cada um de vós é! [Deviam ter começado por esclarecer o conceito de ativismo apresentado, mas isso é outra história…] Sem adversativas ("não mudei o mundo, mas.."), acrescento o meu orgulho por estarem / estarmos todos já a moldar um novo futuro, a partir da consciência, fonte da única possível e duradoura mudança. Porque a vossa experiência é a raiz do vosso saber e do poder de agir (a que se chama agenciamento).
Que estas sementes germinem, pois*
Street art. Lisboa. Imagem Diana V. Almeida.
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