terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Dream Crazy

Boa noite colegas,
Neste post venho apresentar-vos o novo anúncio da marca Nike, que muito me impressionou, confesso.

O anúncio tem como slogan " Show them what crazy can do" e retrata todas as adversidades que as atletas femininas enfrentam por parte dos meios do comunicação e do público em geral. Nos média as mulheres tendem a ser retratadas como vítimas, doidas ou arrogantes e frequentemente apenas a sombra dos seus parceiros; no entanto, as atletas são sem dúvida as que mais sofrem com a falta de sensibilidade e de princípios dos média, pois são apresentandas como tendo sobretudo características masculinas, por não se enquadrarem nos parâmetros de "mulher ideal", e quando demonstram qualquer tipo de sentimento são censuradas e expostas.


Ao longo deste anúncio uma voz feminina retrata todas as polémicas pelas quais as atletas de alta competição passam recorrentemente, incluindo o facto de não poderem chorar nem exaltar-se, pois consideradas histéricas. A sociedade continua a não reconhecer que uma desportista pode ser tão boa ou melhor do que um homem e que não é irracional uma mulher atleta bater recordes, ter um filho e voltar para fazer mais e melhor, mas sim uma grande prova de força e dedicação.
Irracional é não admitir que uma mulher pode fazer tudo!

Obrigada por lerem este post, até quarta!

                                                                                                                    Maria Ferreira, 151235

2 comentários:

  1. Boa tarde colega,
    vejo que este post foi publicado no dia anterior à análise em aula de excertos do livro No Logo de Naomi Klein, bem como à visualização de um documentário baseado no mesmo, mas não consegui deixar de ver a ironia e o contraste entre a ideia, o estilo de vida vendido pela marca e aquela que é a realidade, pelo que decidi comentar esta tua publicação.
    É muito interessante que a Nike venda esta ideia de que as mulheres se devem emacipar, devem ter poder, que a igualidade é uma causa justa e "worth fighting for", mas depois procure as mulheres para controlar, para encarecerar em fábricas no sudeste asiático.
    Após a informação adquirida em aula torna-se imensamente interessante perceber a diferença e a dictomia entre o que é vendido e o que é praticado. Obrigada pelo post!

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  2. Grata, Micaela por ter feito o meu comentário ao post da colega ;)

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