quinta-feira, 9 de maio de 2019

Violência no desporto

Olá colegas, espero-vos bem!! Hoje decidi abordar um tema que infelizmente tem invadido o dia-a-dia daqueles que vivem o desporto, principalmente o futebol, como uma paixão. A violência no desporto tem vindo a crescer com alguma rapidez a nível nacional, o que me entristece profundamente.                              
Como toda a gente consegue reconhecer, o desporto (seja ele qual for) é algo de valorizar, capaz de influenciar positivamente a pessoa que o pratica. É até considerado um dos principais garantes de saúde mental e física, o que comprova a sua extrema importância. Contudo, pode também originar situações de teor negativo quando as pessoas o começam a levar como uma competição não saudável, quando não o tomam apenas como algo enriquecedor e divertido. E é isso que se tem vindo a verificar em Portugal, em elevado grau no âmbito futebolístico.
               
Na minha opinião, eu que sigo o futebol com alegria, as situações que se têm vindo a observar são completamente inqualificáveis. Agressões entre membros de claques adversárias, cânticos que apenas apelam e refletem o ódio pelo outro (aquele que apoia outro clube) ou até mesmo mortes, são acontecimentos tristes, retrógrados e desumanos.
Acredito que todos são culpados e todos são vítimas, independentemente da instituição, grupo ou clube desportivo que esteja em questão. Aliás, os principais responsáveis por este problema, são os dirigentes dos clubes. Incutem a falta de respeito pelo adversário, sem qualquer fundamento, dado que “quem grita mais alto é quem é superior”. Se é realmente do desporto que gostam, mostrem em campo quem é o melhor, sem joguinhos de bastidores e sem faltas de respeito. E repito, mais uma vez: ninguém com responsabilidades “neste mundo” que é o futebol pode dizer que não é culpado. Dirigentes desportivos, presidentes, comentadores televisivos ou até mesmo o mais simples adepto. Todos têm de funcionar como um só. A não ser que queiram que o futebol se torne um campo de batalha, em que o último a morrer é quem leva a taça.
Para concluir, tenho apenas a reforçar que o futebol tem de ser levado com alegria, com respeito e com “cabeça”. Quando a equipa de que gostamos perde, é como se tivessem tirado um (grande) bocado de nós próprios. Li há algumas semanas atrás, que a paixão que alguém sente por um clube pode até ser comparada a um amor romântico. Verdade ou não, o futebol é festa, é alegria, é sair às ruas para festejar uma vitória do nosso clube ou do nosso país, é conviver com o adversário com picardias saudáveis, sem sete pedras na mão. Quem gosta apaixonadamente disto percebe que não é apenas um jogo. Mas também não é a Batalha de Aljubarrota, é preciso ter calma. Posto isto, apelo para que mais ninguém se atreva a estragar aquilo que é tão bonito.

Muito obrigada por lerem,
Sílvia Mendes nº151220

1 comentário:

  1. Pois... o meu comentário será remeter para um post com um ensaio do Orwell em que este compara os desportos de competição a guerras sem armas. Sugiro a sua leitura https://culturvisflul.blogspot.com/2014/05/sobre-patriotismo-jogos-de-futebol-e.html

    ResponderEliminar