sexta-feira, 12 de junho de 2015

Saber = Poder

Querid@s alun@s, como vos disse nas primeiras aulas, é sempre para mim uma perplexidade terminar um semestre, na altura em que nos começamos a conhecer, quando sei (enfim!) os nomes de cada um. Quando falo da paixão como chama da (minha / nossa) vida, incluo também este privilégio de ser professora, acompanhando percursos de jovens adultos (cheios de esperança ainda!), aceitando os constantes desafios do diálogo, aprendendo a crescer com a diferença, que é, afinal, a maior riqueza. 
Quero, pois, deixar-vos o testemunho da minha alegria pelo nosso último encontro em sala de aula: maravilhoso o círculo mágico para partilhar descobertas e olhares sobre este, por vezes tão estranho, mundo que habitamos! Também vos quero agradecer pelas incríveis respostas à segunda pergunta do teste — tocou-me a confiança (a que se chama intimidade), a maravilha que cada um de vós é! [Deviam ter começado por esclarecer o conceito de ativismo apresentado, mas isso é outra história…] Sem adversativas ("não mudei o mundo, mas.."), acrescento o meu orgulho por estarem / estarmos todos já a moldar um novo futuro, a partir da consciência, fonte da única possível e duradoura mudança. Porque a vossa experiência é a raiz do vosso saber e do poder de agir (a que se chama agenciamento).

Que estas sementes germinem, pois*

Street art. Lisboa. Imagem Diana V. Almeida.

Say what?


Agora que vocês já têm um olhar mais "perverso", sabem que esta nova campanha da CC (fresquinha nos mupis lisboetas) alude descaradamente ao felácio. Impressionante como a indústria publicitária continua a apelar de uma maneira (mais ou menos) subtil aos instintos mais básicos para vender. Chama-se a isto manipulação.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Letter to my younger self

O Charles Eisenstein é um autor já antes referido no nosso blogue, por estar ligado a modelos de desenvolvimento alternativos (em particular a chamada "economia sagrada"). Partilho convosco uma carta que ele endereça aos jovens, refletindo sobre a única realidade que nos deve mover — o sonho que sussura dentro do nosso coração. Eis as linhas iniciais: "Dear self. Your secret, lonely knowledge is true. Despite all you have been told, the world that has been offered to you as normal is anything but normal. It is a pale semblance of the intimacy, connection, authenticity, community, joy and grief that lie just beneath the surface of society’s habits and routines".
Leiam mais aqui
Street Art. Rio de Janeiro. Imagem Diana V. Almeida

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Encontro notas_novo horário

Bons dias, vou agora enviar um email a todos vós, sugerindo novo horário para nosso encontro — no mesmo local, entre 14h30 e 16h30. Espero que possam comparecer. Quem não conseguir estar presente, peça aos colegas para tirarem cópia do teste e recolherem as classificações dos diversos elementos de avaliação conducentes à nota final. (Será mais simples para mim do que ter de enviar esses dados individualmente, embora o possa fazer, caso mo solicitem, claro.)

Políticas de identidade

No último fim de semana de maio, participei num workshop de PsychoEnergetics (facilitado pelo Michael Mervosh e a Irene Tobler), com um grupo de 42 pessoas de várias nacionalidades. Quando falava das nossas aulas de Cultura Visual e da imensa pressão que a indústria publicitária contemporânea coloca sobre todos nós (em especial as mulheres) para cultivarmos o corpo ideal, uma das participantes  (terapeuta energética, como eu!) partilhou comigo uma campanha que recentemente causou escândalo em Londres. 
É curioso como parecemos estar a chegar ao limite da paciência: este anúncio (que não me parece especialmente diferente de tantos outros do mesmo género com que somos bombardeadas no início da primavera) gerou protestos de rua, uma petição na internet e ainda intervenções furiosas que estragaram a imagem. Leiam mais aqui.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Update on the McDonald's campaign

 Hello everyone,

Sorry for being so annoying with this campaign but I really find it very interesting. And apparently I was not the only one that felt surrounded by this campaign. Below the text you will find some photos that I took in the subway today.
People are not fooled anymore by such advertising strategies. Thank God!

Have a great week ahead!

Raluca







Notas finais

Bons dias, alun@s lindos, espero-vos bem bons, nestes dias de verão generosos!
Sugiro que nos encontremos na próxima sexta feira (12 junho), no bar da entrada principal da FLUL, entre as 11 e as 13h, para relerem os vossos testes e saberem a vossa nota final de Cultura Visual. 


Street art. Lisboa. Imagem de Diana V. Almeida

segunda-feira, 1 de junho de 2015

McDonald's being McDonald's

Hello everybody,
I bet I was not the only one that noticed McDonald's latest marketing campaign, given the fact that it is literally everywhere around the city, from buses to subway or street mupis.
I think it is an absolute brilliant campaign, playing on McDonald's strongest point: they are the most recognisable brand in the world. According to Business Insider, the McDonald's arches are recognised by more people worldwide than the Christian cross (88% of people recognise the arches, while only 54% recognise the latter).
It could have been a risk, taken the fact that this marketing campaign is so simple and without any written text. But they managed to create such a strong campaign around their brand over the years that this ad was just the next logical step. Instead of using pictures with the actual products, we get clean, simple drawings of these products. Still, there is a tiny logo, but it's still very subtle — a very small arch next to the ilustrations. The ads feature McDonald's Big 6 menu items — Big Mac, cheeseburger, fries, sundae, Chicken Nuggets and Filet-o-Fish.
I really consider this campaign a very interesting one. What are your opinions?
Have a great week!
Raluca
P.S.: The last image was made with my phone on the street :)






Garrafas reinventadas

Uma marca tão famosa como a Coca-Cola decidiu dar uma nova utilidade às suas garrafas, pretendendo assim alertar para os efeitos nocivos do plástico no meio ambiente. 


Andreia Amador